URUGUAI

29/01/2016 14:06

Uruguai

25 de Janeiro

Dia de atravessar a fronteira Brasil-Uruguai. Saí tarde do camping. Mais uma vez os pneus vazios e aproveitei também para lavar a bike. As ferrugens no dia que passei pela areia tinha tomado a corrente. Passei sabão e água e depois lubrifiquei a corrente. 

Segui pela praia e pneu esvaziou novamente. Depois pedalei  por mais  12 km. 

Terminava a parte pedalável na areia e depois tive que pegar a estrada com pouco espaço para bicicleta e a companhia dos carros. O pneu esvaziou novamente. Já estava ficando de saco cheio com esse problema. Já estava pensando em retirar algumas coisas dos alforges e deixar pelo caminho. 

Passei a fronteira, apresentei meu passaporte e já estava no uruguai. 

Segui para a cidade de La Coronilla. Fiquei em uma pensão bem barata chamada Las Maravillas, da simpática Beatriz.

Fiquei sentado na entrada do hotel por alguns minutos após chegar observando acala tranquilidade, um passarinho saía do galho e ia se banhar na poça.  

O hotel tinha 80 anos e era de salas grandes e bem bonito com quadros tipo painel e uma bonita arquitetura. 

Consegui até lavar minha roupa na maquina de lavar. Um luxo nessa viagem. 

Ao dormir a tomada não funcionava

 

25 de Janeiro

Dia de atravessar a fronteira Brasil-Uruguai. O pneu, para variar, estava furado. Aproveitei para lavar a bike. Os ferrugens dos dias que pedalei pela areia tomou conta da corrente. Tive que esfregar bem para retirar as ferrugens.  Depois lubrifiquei. Segui pela areia por mais 12 km.  Depois a areia terminou e peguei a estrada e alguns carros nervosos. 

Foram mais 38 km até a cidade de La Coronilla onde consegui uma pensão mais barata chamada Las Maravilhas da simpática Beatriz. 

Fiquei sentado na entrada do hotel por alguns minutos absorvendo aquele momento. Um passarinho saiu do galho e foi se molhar em uma poça. Ali o tempo parecia que era mais lento. 

O hotel tinha 80 anos e tinha salas grandes com quadros enormes. Consegui até lavar a roupa na máquina de lavar. Ao dormir a tomada não funcionava e o ventilador não ligou. Com isso os mosquitos atacaram. Matei 13 deles. E não dormi muito bem. Consegui pagar em real apesar de ter trocado alguns pesos na farmácia local. 

26 de janeiro

Não saí cedo. Tomei o café as nove e meia e em seguida acessei a internet.  Quando saí já passava das 11hs e não fui muito longe. Passando pela entrada da famosa Punta del Diablo o pneu esvaziou mais uma vez. E resolvi ficar na cidade.  Encontrei um casal ela argentina e ele venezuelano que me recomendaram a cidade. Mais depois de eu ficar na cidade não vi nada demais. Não sou muito chegado ao turismo tradicional com cidades cheias e praias lotadas. 

Entrei na cidade e logo em seguida encontrei um camping  por R$45. Achei caro e logo a frente encontrei um hostel. Também achei caro por R$56.  Segui e encontrei o camping da viuda por R$25. 

Conheci um brasileiro que estava a 7 dias no camping. Gostava de tirar fotos era do Espirito Santo e veio de carro. Fui ao centro ver se conseguia comprar um butijão. Mais não consegui. Foi bom para dar uma volta e conhecer um pouco a cidade. 

Conheci um cicloturista uruguaio que estava no camping e me convidou para comer um churrasco a noite no camping com seu outro amigo. 

A noite depois de uma cochilada acordei e fui ao churrasco. Que era logo em frente a barraca. Chegando lá o churrasco era vegetariano. Espetinho de cebola , cenoura e outros legumes.  Alguns tinha frango. 

27 Janeiro

Levantei cedo e fui para Pedrera a 100 km.  Nesse dia conheci muitos cicloturistas , cerca de 9 (3 uruguaios, 1 brasileiro e 5 argentinos) . Depois segui até o camping Punta Rubia.

28 de Janeiro

Fui até José Ignácio, antes conheci a Laguna Rocha onde hà uma linda lagoa com muitas aves. Aproveitei para tirar algumas fotos e curtir o lugar.  Depois tive que empurrar a bike pela areia mole.  

Conheci um casal el ingles e ela argentinos que estavam fazendo cicloturismo de Buenos Aires até Rio de Janeiro. Ficamos ali sentados ( os três) embaixo de uma arvore com a vista para o lago. 

Depois segui para José Ignácio um balneário com uma linda ponte  e uma escola de kitesurf. Me chamou a atenção que a escola era patrocinada pelo Itau. Parei pois pensei que fosse de algum brasileiro mais era de uma uruguaia. 

Encontrei uma brasileira do Rio de Janeiro era amiga da dona. Sentamos e conversamos. Ela estava passando alguns dias . Conversei a acabei comendo uma Tortilla(especie de quiche uruguaio).  Em seguida fui atras de onde ficar

Só havia un hostel. Muito caro por sinal. Mais eu não tinha onde dormir e a noite chegava. O hostel do Jaime havia apenas dois hospedes. Uma italiana que morava em França e um argentino. Os dois passeando. 

Descobri que no uruguai conta corrente é a nossa poupança  e caixa de arroios é  a nossa conta corrente. Por isso que tentei tirar um dinheiro com o débido internacional itau na caixa eletronica e não consegui. No hostel acabei descobrindo isso com o dono e consegui pagar com cartão. Um alívio pois eu tinha poucos pesos e estava preocupada em ficar sem dinheiro. 

Fui dormir em um beliche em um quarto com varias camas porém somente eu. A noite fez calor e tive que abrir uma das janelas. 

29 de Janeiro

Tomei café da manhã acompanhado da italiana e do argentino. Fiquei mais um pouco no hostel mostrando uns videos de minhas viagens para a Italiana e escrevendo o blog. Saí uma duas da tarde pois estava um pouco nublado e com a possibilidade de chuva. 

No caminho um ciclista me perguntou de onde estava vindo e me indicou um lugar para almoçar.  Um gnoque uruguaio. Muito bom por sinal. 

Segui para Punta del este. Chegando na cidade de predios caros que parecia um pouco com a barra da tijuca parei em uma bicicleta alugadas pelo itau. A primeira que eu vi desse tipo por aqui. Conversei com um casal que trabalhava no aluguel. Ele ficou impressionado que eu viajava de bicicleta. Não sabia o que era cicloturismo. 

Depois segui para o hostel B&B que dois argentinos cicloturistas que conheci no caminno me indicaram.  Conheci Yame uma argentina da Patagônia muito bonita e simpática. Me identifiquei com ela e ficamos conversando. Ela e seu namorado trabalhavam direto no hostel. 

Yame  havia morado no Brasil e trabalhado lá. 

Depois fui ao shopping Punta Shopping tentar encontrar meu butijão pequeno para cozinhar. Só encontrei um modelo de furar. Na volta me perdi um pouco mais depois achei o camping, era noite. 

30 de Janeiro

Acordei cedo pois dormi muito bem. Fiquei no computador atualizando o blog e carregando o celular. Depois conversei com outra argentina Luciana.

O café da manhã teve sucrilhos com leite e depois pão com geléia. Muito bom.

Na estrada havia algumas subidas mais nada muito ingreme. O acostamento era bom. Pedalei por 100 km nesse dia. Até chegar a um camping em Atlantida. 

Antes de chegar ao camping encontrei com um Brasileiro do Rio Grande do Sul . Ele estava vindo de bike de Montevideo até sua casa. TInha ido de ônibus até a capital uruguaia. 

Meu dinheiro estava acabando e eu não estava conseguindo tirar com meu cartão nos caixas eletrônicos do Uruguai, mesmo sendo da rede Cirrus que tinha parceria com o Mastercard. Utilizei somente uma vez no Hostel en José Ignácio. 

Eduardo, o cicloturista brasileiro trocou um reais por pesos comigo. Depois montamos a barraca e fomos a cidade no mercado e acabamos comento algo no centro de Atlantida. Estava muito movimentada a cidade. Com feiras gastronomicas e artistas de rua. 

Depois voltamos para o camping. Um tempo depois uma voz estranha gritando, era o dono. É que não pagamos quando chegamos e iriamos pagar pela manhã. Acertamos tudo com o dono rabujento indo embora. 

31 de Janeiro

Saímos do camping e tentei retirar dinheiro no caixa eletrônico uruguaio. Não consegui. FIz uma transferência pelo aplicativo do Itau para Eduardo e ele me deu mais alguns peso. As coisas e as pessoas parecem que aparecem na hora certa. 

Depois pedalamos até uma escultura de Aguia na praia que a um tempo atras foi a casa de um uruguaio.

Segui para Montevideo e Eduardo para Punta del este.

Cheguei a Montevideo e não havia quase ninguém na rua. Achei esquisito. Mais logo em seguida parei no posto e me informaram que os uruguaios no final de semana vão todos para o balneario Punta del este e arredores.

Cheguei em "La Rambla" uma praia com muito vento. La parei na rua principal e comi um quiche uruguaio com uma bebida comprada pela coca-cola de pêra.

Segui para a casa de minha amiga professora de Flamenco e seu namorado músico. Fui muito bem recebido e logo em seguida estava eu tomando um delicioso suco de banana com pessego e depois comendo um churrasco. O casal era muito simpático e inteligentes e gostei muito de ficar com eles conversando.  Eles tinham também dois cachorros e um gato que conviviam de forma pacíficas. 

1 de fevereiro

Dormi bem no colchão confortável que prepararam para mim. Depois fiquei no computador e carregando os equipamentos eletrônicos.  Fui tentar tirar dinheiro e não consegui.