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Colombia
09/09/2017 11:2204 de setembro
Cheguei a Cali depois de 20 horas. E depois fui até o Hostal que meus amigos estavam . Uma linda rua com um parque ao fundo . No hostel algumas simpáticas gringas . Lá fomos comer arepas e acabamos aprendendo um pouco de francês com elas.
05 de setembro
Pedalamos até Buga e ficamos em warmshower que nos alojou. Trajeto plano e 79 km depois chegamos. Vimos Colombia x Brasil e depois Argentina x Venezuela.
06 de setembro
Pedal curto até Tulua . Ficamos na casa do Pastor Otto que nos recebeu super bem na igreja e ainda nos convidou para almoçar em sua casa . Super bacana sua família e seus dois pequenos filhos . Depois ainda nos pagou um gelado.
07 de setembro
Resolvemos ficar mais um dia na cidade e o pastor levou nos de carro para conhecer a cidade.
08 de setembro
Dia de seguir até Arménia . Fizemos 75 km e depois pegamos uma carona os 30 km de subida e ficamos nos bombeiros
09 de setembro
Ficamos mais um dia nos bombeiros e aproveitamos para descansar
10 setembro
Dia de seguir para Salento . Linda cidade colombiana parecida com São Tomé das letras em Minas Gerais. Pedal de quase 30 km. Deixamos a bike nos bombeiros, trocamos de roupa e fomos pasear. Depois almoçamos e fomos procurar um hostel barato pois os bombeiros não nos deixaram ficar lá.
Achamos um por R$ 15 de nome Los Três leones com pessoas simples administrando com muito amor e amplo espaço . Fora dos outros hostales da cidade que só pensam em ganhar dinheiro não importando com nada mais.
11 setembro
Dia de caminhar no parque de Cocora. Quase 5 horas de linda paisagem.
Pegamos um Jeep na ida com mais turistas e na volta. Muita subida e cansaço. Mais no final tudo bem.
12 de setembro
Dia de descansar depois do dia anterior muito duro de mais de 5 horas caminhando pelo Valle de Cocora.
13 de setembro
Saímos de Salento e pedalamos 1 hora até a rodoviária que nos levaria a Manizales. Como era uma subida muito forte e a estrada não tinha acostamento e muito carro e caminhão decidimos pegar uma carona . Parou um caminhão que estava levando umas chapas bem pesadas para Manizales e nos levou. O motorista também era ciclista e pedalava sempre. Disse que gostaria muito de um dia viajar de Bike . Paramos em Pereira para ele descarregar e fomos almoçar . Depois vimos um Japonês que viajava de Bike e passou por nós e falamos com ele. Estava vindo da argentina de Bike .
Seguimos viagem e paramos um pouco antes de Manizales onde que tivemos ainda que subir uns km. Paramos em frente os bombeiros que nos indicou os bombeiros voluntários para irmos . Chegamos e um cachorro bravo quase mordeu o amigo Léo. Depois conseguimos acampar no pateo . Depois fomos jantar e vimos na TV o final da partida da copa sul americana entre chapecoense x Flamengo e depois uma parte e meia do botafogo x gremio pela libertadores .
14 de setembro
Pedalamos um pouco e uma subida muito grande nos fez pegar um caminhão até Mariquita. Mil metros de subida em umas 4 horas e não chegamos a Fresno.
15 de setembro
Descida espetacular até Mariquitas e depois fomos pedalando até Honda uma linda cidade colonial onde ficamos nos bombeiros. Muito calor .
16 de setembro
Um pedal curto é uma subia gigantesca que fez novamente pegarmos um caminhão até guaduas. Onde ficamos na praça . Depois o bombeiro não aceitou Bosé ficamos em um hostal por R$10 por pessoa. A noite demos uma volta na praça .
17 de setembro
Dia intenso, conhecemos uma família que foi indicada pelo dono da hospedagem em Salento. Nos indicou um passeio até um lindo mirador em Guaduas depois ficamos sabendo de um salto perto de parapente e fomos voar . Me senti um pássaro. Muito le gal. Família bem bacana nos deu suco de laranja e no dia seguinte tomamos café da manhã e almoçamos com eles. Tinham duas filhas adolescentes encantadoras. Eram donos de uma lanchonete ao ar livre
18 de setembro
Resolvemos ficar um dia a mais e ficamos no hostal da família que conhecemos .
Depois fomos a uma piscina de água natural. A noite tomamos um suco de guanácana com leite delicioso.
19 de setembro
Seguimos para lá dorada em um trajeto de poucas subidas mais com um calor que chegou a quase 50 graus. Encontramos um posto de combustível a 50 km e almoçamos e esperamos até o calor passar. Depois fomos a praça é tomamos uma limonada super gelada . Fomos aos bombeiros e não nos deixou ficar , depois fomos a igreja e o padre também não deixou. Depois a alcadia que resolve todos os problemas da cidade . E pedimos para pasar a noite e depois chegou o secretário dos esportes que pediu para nos acompanhar e pagou um hostal para nos. Muito solidário e bacana da sua parte.
20 de setembro
Acordamos às 5 da manhã e as 6 já estávamos pedalando para evitar o forte calor. Chegamos a El Doradal as 10 da manhã. Depois pegamos uma boceta até Medellin onde ficamos na casa de uma amiga do couchsurfing.
21 de setembro
Dia de descanso e conhecer um pouco Medellín.
22 de setembro
Dia de sair à noite e conhecer el poblito um bairro de bares. Também fomos andar de metro e teleférico .
26 setembro
Dia de ir a um linda cidade a 70 km de Medellín. Chamada Guatapé. Casas super coloridas. Buceta bus apertada e passei do povoado e peguei uma carona para voltar. Já cheguei a noite e fiquei em uma hospedagem .
27 setembro
Fui visitar a pedra do peñol . Decidi ir caminhando 1 hora ao invés de pagar R$10 , que era o preço do almoço.
Lindo caminho e fotos . Lago, ponte e a pedra incrível alta que subi. Vista extraordinária . Depois encontrei um brasileiro que estava dando a volta ao mundo de moto com seu cão .
Me deu uma carona de moto até Guatapé .
Depois voltei a Medellín e fui ao Jardim Botânico.
A noite jogo do flamengo .
28 setembro
Decidi encerar Colômbia. Peguei um ônibus que levou 22 horas até Ipiales. Foi bom, quase 30 dias. Regresso a Quito para esperar minha lente , voltar ao Brasil e tirar o visto para ir a Taiwan em Dezembro. Foram quase 1 ano e nove meses e 12 mil km pedalados por Uruguai, Argentina, Chile, Bolivia, Peru, Equador e Colômbia.
Já estava cansando um pouco de América do Sul. Agora vou descansar um pouco as pernas estudar mandarim por 1 ano em Taiwan com Vanessa e quem sabe em seguida ir pedalando da China até Portugal. A volta a América do Sul pode se
Tornar volta ao Mundo.
29 de setembro
Cheguei meio dia em Ipiales. Depois pasei pela imigracao e o que me impressionou foi a quantidade de Venezuelanos que está deixando seu pais. Pelos meus cálculos devido à fila e todos com passaporte nas mãos da Venezuela deve ser de 500 a 1000 por dia.
Depois peguei mais um ônibus de 5 horas até Quito.
O ônibus levou 7 horas e meia. Depois pedalei até o centro histórico a noite. No final uma ladeira que me fez empurrar a Bike e Lego em seguida peguei um táxi que barateou minha corrida de táxi de U$20 para U$6.
Fui até a casa da minha amiga couchsurfing a Venezuelana Karelis. Estava com seu namorado e fomos comer um Hamburger tamanho Trípo. Um fastfood americano que na compra do sandwiche da a batata frita e refrigerante de graça. Nunca como um hamburger tão grande e foi difícil terminá-lo. O big Mac ao lado dele é pequeno.
Equador
03/05/2017 19:0504 maio
Saímos bem cedo e logo o pneu de Fabiano furou. Depois seguimos e me perdi de meu amigo. Tomei 2 águas de côco é uma enxi a garrafa. Depois almocei um peixe. Parei em san jacinto depois de quase 100 km percorridos ainda nao eram duas da tarde. Comprei um boné pois o meu havia voado em uma descida .Parei na praça e desfrutei um delicioso abacaxi que tinha comprado no dia anterior.
Depois comprei um Chile de claro equador mais como só pode ativar se tiver identidade do país. Muito loco isso. Consegui um hostal por 8 dólares.
05 de maio
Sai de hostal laurita com mudança de planos. Não irei mais pela costa e sim pegarei um ônibus atea capital quito. Um pouco mais de frio e montanha e curtir um pouco de cultura. Tive que voltar 20 km a rocafuerte para pegar o ônibus a quito . A viagem era de 7 horas. Cheguei tomei uma água de côco e fiquei conversando sobre futebol com os vendedores. Dobrei rápido a bike coloquei no porta bagagem e subi no ônibus lotado. Algumas paradas para lanche e almoço. Depois começou a chover. Cheguei na rodoviária e tive que pedalar no escuro e trânsito até o centro por uns 40 minutos. Depois fiquei em um bonito hostal com arquitetura colonial a 9 dólares.
06 de maio
Parei para tomar café da manhã perto do hotel. Paguei U$1,25 por suco, pão com queijo e café com leite e ovo mexido. Não achei caro. Depois fui passear pelo centro histórico. A tarde fui para casa de uma amiga couchsurfing. E comemos arenas com reina pepiada.( feita com farinha de milho com frango. Depois fomos sair ao shopping( que detesto) só para ver uma bermuda de ciclismo que estava precisando.
07 de maio
Fui ao centro histórico comprar um carregador de minha máquina fotográfica que havia perdido. Achei um genérico em um centro comercial de 6 andares que vendia varios eletrônicos e celulares. Achei. Depois fui encontrar com uma amiga de quito. Passamos e almoçamos . Tinha que voltar a casa so as 8 da noite e fiquei fazendo hora nas desérticas ruas do centro de quito. Depois voltei para casa comemos frango e vimos um filme no netflix.
08 de maio
Fui para casa bem cedo de outra amiga do couchsurfing. Frio, chuva e neblina no caminho rápido de 2,5km. Cheguei e fui muito bem recebido. Vanessa uma Quítense me deixou a vontade em sua casa e foi trabalhar em uma agência de turismo. Ela sabia alemão, inglês mais seu coração dizia que era hora de morar em outro país e conhecer o mundo. A noite fiz macarrão para nos dois e ensinei umas técnicas de relaxamento para Vanessa.
09 de maio a 29 de junho
Depois de um mes e vinte dias na casa de Vanessa chegou a hora de continuar viagem. Muito bom ficar na casa e com essa pessoa tao especial para mim. So tenho a agradecer.
Peguei um taxi no horario do rush e fui para a Rodoviaria. Comprei passagem para 23 horas para a praia Esmeraldas. A viagem foi de 7 horas.
30 de junho
Cheguei e fui pedalando ate o Malecon. Bonito lugar e linda praia. Uma area de lazer onde as pessoas caminham e fazem seus esportes. Fiquei conversando com os seguranças do tranquilo parque. Depois fui ate o centro e consegui uma hospedagem com com bom preço de nome Roma. Um senhor perguntou sobre a minha bike e disse que tinha uma hospedagem de uma amiga. E me levou ate la.
Deixei minhas coisas, tomei banho e fui almoçar um famoso menu de sopa e peixe de segundo prato. A cidade era quente. E a populaçao pela primeira vez na viagem de maioria negra.
01 de Julho
Ia ficar mais um dia, mais o hotel era muito quente e nao gostei. Hoje completam 1 ano e 6 meses de viagem. Muitas historias e lembranças boas. Obrigado a todos e ao universo que cada vez coloca coisas maravilhosas no meu caminho. Segui ate Rio verde e fiquei em uma hospedagem mais fresca.
02 de julho
Sai cedo de Rio Verde. E fui até uma praia chamada Las Peñas. Na praia um morador que trabalhava em um restaurante em frente ao mar me levou até uma hospedagem chamada Rincón del Pacífico.
Lá um funcionário me fez um desconto de 50%. Na habitação a internet não pegava. Então fiquei no lado de fora e conectei meu computador para ver a final da Copa das Confederações entre Chile x Alemanha. Depois como estava com pouca grana acabei almoçando com sua família de graça. Bom coração . Depois tirei uma siesta.
03 de julho
Dia de aventura e difícil. Pedalei quase 70km até San Lorenzo. Depois peguei uma lancha até Colômbia. A lanche corre muito e teve uma hora que pensei que ia virar. Ufa depois de uns 40 minutos chegou.
Depois teve- se que pegar mais um carro pois a estrada tinha tantas pedras grandes e parte inundada impossível de pedalar . Até para carro era muito complicado. Depois uma lancha para atravessar o rio de 1 km e um novo carro para tumaco. Cheguei na Colômbia mais me senti na África. 99% de negros. E casas bem simples. Fiquei em um hotel barato. Metade do preço do Equador.
04 de Julho
Sai do Equador sem despedir da Vanessa em que fiquei na casa dela por mais de um mes e meio. Entao resolvi voltar. E ai começou a maratona . Peguei um taxi coletivo com mais 3 pessoas ate um pouco antes da fronteira, depois tive que pegar outro ate antes de chegar a fronteira, depois pedalei mais dez minutos ate a fronteira e outro taxi ate a Ipiales para pegar o onibus ate Quito. Sai da Colombia onze da manha e cheguei em Quito somente uma e trinta da madrugada. Umas 13 horas de viagem.
09 de Julho
Fui com Vanessa a A Nildo. Um agradável povoado a 2 horas de Onibus de Quito. Lá dá para ver muitos passaros, e um lugar lindo para ver as borboletas. No caminho a Nildo, ao descer do Onibus ainda tinha uns km pela frente e tomamos uma carona como simpática familia Equatoriana, dois idosos bem velhinhos um senhor, um menino e uma menina. Nos deixaram em frente a um Restaurante onde desfrutamos um delicioso peixe local.
Depois ficamos passeando um pouco pela cidade e a noite voltamos a Quito.
10 de Julho
Fui ao Vulcão Cotopaxi. Saí cedo de casa peguei o BRT Equatoriano até a Rodoviaria e depois um onibus até a estrada que vai a Cotopaxi. desci e uns veiculos que iam até ao parque queriam me cobrar U$50. Achei um absurso e fui andando pela estrada. Depois consegui uma caraona com nova familia Equatoriana para o Parque Cotopaxi e no meio do caminho eles deram também carona para uns rapazes e moças da Alemanha e Austria que estavam acampando dentro do parque. Subida ingreme, na ida vimos um cicloturista com sua bike de dois lugares descento. Fim do carro agora a linda vista para o vulcão e o vento e frio forte. Consegui subir até o refugio e tomei um chocolate quente. Desci com alguns escorregões. Muita pedra, vento e derrapagem. Depois abaixo tomei carona com os austriacos e Alemaes. Fui ate o inicio da estrada para pegar onibus para Quito.
29 de Julho
Fiz com Vanessa um tour fotografico com a equipe Equatoriana do Mountain Pixels. Chegamos cedo na rua Collon onde outros aventurreiros a amante da fotografia já estavam la. Levei a barraca, saco de dormir e equipamento para frio. Iriamos ao tour ao vulcao Antisana e conhecer tambem os lagos Mica e Muerte Pungo. Os tres carros 4x4 enfrentaram um trajeto duro de umas 3 horas. Depois acampamos e dormimos em frente ao vulcão Antisana e lago Muerte Pungo.
Tiramos algumas duvidas de fotografia e compartimos um pouco. Muito vento e frio na madrugada. Voltamos Domingo pela manha.
03 de setembro
Dia de sair de Quito depois de 4 meses. Vanessa também ia viajar para Taiwan . Não consegui passagem para meio dia e acabei indo aí a tarde de ônibus para Cali. Encontrar com meus amigos argentinos e iniciar , agora sim Colômbia.
Fiquei a tarde com Vanessa e fomos almoçar na casa de sua tradicional família.
Depois seu irmão deixou-me para pegar o ônibus .
Peru
01/01/2017 19:01Peru
29 de dezembro
Dia de sair de copacabana. Me perdi de meus amigos e chegando a juli fiquei em uma hospedagem. 1 dia do Peru.
30 de dezembro
Nao consegui tirar dinheiro no caixa eletronico da cidade. E sai muito tarde. 20 km de pedal e meu pneu furou. Acabei pegando uma carona com um carrinhos e minha bike balançou muito. Depois peguei um onibus ate puno. Onde encontrei meus amigos.
31 de dezembro
Ultumo dia do ano. Cocnheci a amiga de couchsurfing Mayza, professora muito culta que passou conosco o ano novo. Primeiro comemos uma pizza depois fomos a um karaoke vazio. A 15 minutos do novo ano fomos a praça ver os fogos.
01 de Janeiro de 2017
Sai com minha amiga a uma cidade com muita historia comer uma trucha em Chucuito de van. Uma deliciosa trucha, um peixe de agua doce.
Depois vimos arquitetura pre inca da cidade e voltamos a tarde.
02 de janeiro
dia de descanso
03 de janeiro
Dia de deixar puno. Seguimos a dica da minha amiga Maysa e fomos a um povoado onde tinha algumas arquiteturas pre-inca e inca chamada Sillustani. Pagamos a entrada mais acampamos de graça. Uma linda vista para o lago.
04 de janeiro
Sai um pouco antes de meus amigos. Nos encontramos em Juliaca, depois eles seguiram e eu fiquei de levar minha bike em uma loja para ver o freio e tentar comprar um pneu pois o que eu tinha de reserva foi para frente. E o traseiro ja estava bem gasto. Não consegui comprar o pneu e fiquei em um hostel.
Bolivia
02/12/2016 07:26
28 de Nobembro
Muito frio pela manha. Saimos e ainda tivemos que empurrar a bike por umas duas horas ate chegar a fronteira com a Bolivia. Fiquei preocupado pois tinha que passar pela aduana chilena dia anterior, porem acabou não tendo aduana chilena e depois de conversar na fronteira boliviana passei sem problema. Enfim Bolivia e uma linda vista para o Vulcao Licancabur e a Laguna verde. Paramos mais a frente na entrada do parque e tivemos que pagar 150 bolivianos( a moeda da bolivia). Depois ficamos no albergue em frente. Pagamos R$20 porem o albergue não tinha chuveiro.
29 de novembro
Dormimos bem, saimos cedo mais a roda de fernando nao estava boa e pagamos carona em dois caminhoes que vieram um atras do outro. Os caminhoes transportavam acido sulfurico do chile para a bolivia. A minha bike veio no banco do carona e eu sentado atras na cama do motorista segurando a bike para que não caisse encima do motorista em cada buraco ou solavanco que o caminhao fazia na dificil estrada tanto para bike como para caminhoes. Chegamos em um local onde havia aguas termais e ficamos na agua quente por umas tres horas relaxando os musculos e apreciando a linda vista para montanhas, passaros. Depois o restaurante em frente nos permitiu colocar o colchão e saco de dormir dentro do restaurante e dormimos muito bem.
30 de novembro
Pedalamos e depois de duas horas a roda do fernando continuava muito ruim, o trajeto com muita pedra, terra e vento contra e resolvemos pegar e pagar um jeep que depois de 6 horas chegamos a uyuni. As lojas de bicicleta não queriam concertar a bike de Fernando. Depois voltamos ao senhor da primeira loja que fomos e ele aceitou ver a bike dia seguinte as sete da manha. Ficamos em uma hospedagem em frente por 35 bolivianos (R$17).
01 de dezembro
Onze meses de viagem e cada vez mais tranquilo para seguir o meu caminho. Uma feira estava sendo montada em frente a hospedagem que estavamos. Vendiam de tudo comida, roupa, aparelhos eletronicos. E por incrível que pareça encontrei o Pão Frances que vendia no Brasil. Uma delicia crocante e único, diferente do pão masudo e mode do Chile.
COmprei um para experimentar a 1 boliviano( quase um baguete) e também banana e maça e voltei para a hospedagem para tomar café da manhã. Depois saimos e comprei manga , também bem barato por aqui a 1 boliviano.
E almoçamos em um lugar não muito bom. Uma coxa de galinha ridicula de pequena , um pouco de arroz que a porção até para gato era pequena e um pouco de salada e um suco tão ruim que misturava agua, muita agua com um pouco de algum refrigerante. Bem, o melhor foi a manga que eu tinha e acabei comendo no final da refeiçao, o que me sustentou.
A tarde comi um pão com café com leite na hospedagem e a noite um macarrão com lentilha que fizemos.
Fui dar uma volta também, ja a noite, e encontrei umas bandeirinhas dos paises que passei na America do Sul. A metade do preço de San Pedro no Chile. Custurei em um dos alforges. Editei um video do Atacama. E o mais foi descansar pois ir para o Salar vai ser duro. TIvemos que ficar mais um dia pois a bike do Fernando só ia ficar pronta o dia seguinte.
02 de dezembro
Acordei e comi uma manga, a segunda que como na viagem, pois no chile era muito cara. Aqui é barato pois é produzido em Santa Cruz de La Sierra. Que delicia , ter aqueles fiapos de manga entre os dentes e sentir aquele cheiro único. Parei na bicicletaria e conversei com o senhor chileno que trabalhava sozinho lá. Um espanhol que estava viajando também de bike e tinha deixado sua bike para reparar me viu já de partida com minha bike e veio falar comigo. O dono da bicicletaria encheu minhas garrafas dágua. Pois comprar agua é caro, ainda mais tendo que levar uns 4 a 5 litros por dia. O dono disse que não contrata um ajudante pois os bolivianos não gostam de trabalhar, para mim ele que não tinha paciencia de ensinar. Acabamos eu, fernando e o Espanhol indo almoçar no mercado a R$7, com direito a prato principal de sopa de quinua e outro prato de carne(que só via o osso) e um pouco de arroz e um pouco de salada.
Depois seguimos para o salar e acampamos em frente ao hotel de sal. Não fez muito frio e a noite estava linda e uma paz incrível rodeava o lugar.
03 de dezembro
Depois de 1 mes e meio pedalando com o amigo uruguaio fernando cada um foi para um lado e eu segui para direção a La Paz a capital. Segui e fiquei no povoado de Rio Mulato. Era cedo e descasei bastante. Mais banho que é bom nada, não tinha. Agua aqui na bolivia é um problema.
04 de dezembro
Antes de sair joguei pião com o neto da dona da pensão, recordando minha infância maravilhosa no bairro carioca do meier. Depois ela ferveu a água e enchi minhas garrafas. Tinha a opção de eu comprar 2 litros por 10 bolivianos no seu armazem em frente a pensão, mais tava cara. Em Uyuni estava 4 bolivianos e eu já achei caro. Os bolivianos em sua maioria falam em Quechua também, lingua indigena que foi preservada. Acho bacana isso. Segui pela rodovia RN30 que ligava uyuni a Challapata, que tinha apenas 1 ano. Fiquei em Challapata e dois moradores me viram e foram conversar comigo. Me deram coca cola. Depois uma tempestade de areia apareceu com força. Do outro lado que eu estava na estação de trem um morador sentado parecia que não era nada. E continuava sentado esperando o tempo passar.
Fiquei em um alojamento a 20 bolivianos em Sevaruyo. Havia um trem que ia ate oruro. A noite esse trem passou e fui ver pela janela. Adoro andar de trem, é uma maneira mais lenta de conhecer a cidade e lugares.
05 de dezembro
Sai com destino a challapata. Eram umas sete e meia quando sai. Parei ainda em um negocio para comprar uma lata de atum e um biscoito. Segui e passei por santiago de Huari onde tinha um feira, comprei manga e comi na praça. Depois meu pneu dianteiro furou e troquei a camara. Logo em seguida encontrei na estrada vindo em direçao oposta a Happy Family, familia italiana que havia encontrado em fevereiro na patagonia. Que felicidade, paramos , conversamos, tiramos fotos e trocamos fotos.
Continuei e fui ate a praça de challapata, depois de rodar um pouco enontrei uma pensão mais barata a 25 bolivianos, com banho pago a 5 bolivianos por 5 minutos o que preferi não pagar, pois estava com pouca grana. Em compensação tinha internet.
06 de dezembro
Segui para Poopo e fiquei em um hotel, o unico que tinha no povoado. Paguei um poucos mais caro 50 bolivianos(R$20). Um amplo espaço e até vi um filme na tv a cabo da bolivia. Mais o mau que não tinha internet e a ducha estava fria, além de muitas moscas no quarto. Para o preço estava caro. Mais dormi bem, como sempre.
07 de dezembro
Dia de chegar a Oruro, a cidade até agora maior da bolivia que tive. O movimento de carros e vans que levavam pessoas a cidade era grande. Tive mais cuidado ao pedalar e coloquei meu colete e capacete. Uma pequena garoa no caminho e uma tempestade de areia. Chegando em Oruro fui a varias hospedagens mais vejo que se vocé é solteiro é mais dificil de conseguir alojamento do que casal. Fui em umas 6 e na ultima perto do terminal de onibus encontrei uma a 40 bolivianos ( uns 15 reais). Para o lugar estava até barato e tinha até internet. O predio estava do lado de fora não pintado mais dentro era legal e arrumadinho. Deixando minhas coisas sai e comi uma sopa como primeiro prato e um franto com arroz e salada a 12 bolivianos.
08 de dezembro
Dia de descanso em oruro, fui ate o centro e comprei um mapa e um creme hidratante. Depois na volta comprei um frango com batata frita e a tarde comprei um mamão e vi um filme na netflix.
09 de dezembro
Segui para La Paz e parei em Caracollo. Entrei em um restaurante e comi dois pratos( o primeiro sopa e o segundo arroz com frango e salada) por 15 bolivianos. Depois fui para a pensao e como cheguei cedo tirei uma soneca a tarde.
10 de dezembro
Fui para Sica Sica e no caminho meu pneu furou duas vezes. Cheguei a praça e tirei fotos com duas meninas que estavam com lindas bicicletas. Depois, um boliviano que tinha vivido em São Paulo veio falar comigo, disse que tinha uma festa na cidade. Logo em seguida encontrei uma pensão com banho quente por 20 bolivianos. Acabei não indo a festa da cidade. Estava muito cansado e resolvi comer e dormir.
11 de dezembro
Caminho tranquilo pela estrada nacional da bolivia. Encontrei um cicloturista da Nova Zelandia que estava vindo da colombia e na hospedagem encontrei um cicloturista Portugues que estava vindo do Alaska a 1 ano e meio.
12 de dezembro
Dia de chegar a La Paz. Rota tranquila. No caminho parei em um restaurante e comi um Charquecan( ovo cozido, carne fatiada, especie de grão de bico e batata) muito boa e forte comida. Depois segui para La Paz em uma descida incrível de mais de meia hora. Depois de percorrer muito a cidade a procura de onde ficar encontrei um hostal por 50 bolivianos. Sai para caminhar, comi um hamburger com coca cola quente ( na verdade a coca cola aqui na bolivia vem natural, eles não tem o habito de vendê-la gelada). E fui ver o preço de umas barracas. Depois na internet falei com a cicloturista Carol Emboava que me deu dicas da estrada da morte e da casa do Ciclista de La paz.
13 de dezembro
Fui para a casa de ciclista de La Paz do Cristian, um boliviano que tinha avós alemães. E tinha uma casa no centro de La Paz, onde de um lado ele morava e de outro ficava a Casa do ciclista com a parede toda dedicada a cicloturistas que passavam por lá. Também tinha informação da bolivia, livros, peças de bicicletas que poderia servir o ciclista que chegar. Além da cozinha com fogão, banho quente, duas camas e um lugar muito agradável para descansar .
Chegando havia um ingles, Adam, gente fina que estava vindo de bike da argentina e ia ate colombia. Horas mais tarde chegaram dois argentinos também legais. E compartimos e conversamos.
14 de dezembro
Outro ingles que estava vindo do Alaska e viajava a uma ano e meio chegou na casa do ciclista.
15 de dezembro
Iamos todos os 5 para a carretera da morte, uma estrada de 40 km de descida por um lindo caminho cercado de natureza, agua, passaros. Para mim deveria mudar o nome para carretera da vida. Seguimos todos mais me perdi deles e acabei indo sozinho. Fui ate o terminal de onibus Minasa. Depois peguei uma van com minha bike ao teto. Segui e parei na entrada da rodovia da morte. Depois baixei os 30 km em uma linda vista. Meu pneu furou 3 vezes e no final escorreguei e cai batendo o joelho e partindo meu bagageiro traseiro. Voltei ja a casa do ciclista depois de pegar duas vans e um taxi ate a casa. Já eram quase 22 horas e meus amigos me receberam alegres de eu estar vivo. re,re.
16 de dezembro
Meus amigos foram para a carretera da morte e eu fui ver se conseguia soldar meu bagageiro. Acabei encontrando um soldador que não só resolveu o problema como fez uma peça que tinha quebrado toda de ferro ao contrario do frágil alumínio. Paguei 60 bolivianos ( R$30) e ele ainda disse que se eu quisesse fazer todo o bagageiro de ferro ficaria por 160 bolivianos. Mais acabei deixando como estava e super satisfeito.
A bolivia tem isso de bom, consegue resolver tudo, pois como eles não tem shopping e muita grana para comprar as coisas sempre reparam algo quebrado. Nisso o planeta sempre sai ganhando. O progresso de muitos paises e o excesso de consumo deixam as pessoas em um ciclo vicioso ruim para casa um e para o planeta.
17 de dezembro
Como a internet na casa de cicilsta era muito ruim resolvi ir em um café ( café de ciudad) aberto 24 horas e atualizar blog e trabalhar um pouco na venda de minhas coidas pela internet.
18 de dezembro
Fomos ao teleferico que leva de la paz a el alto. O amigo ingles ia comprar um saco de dormir.
19 de dezembro
Dia de sair de la paz e da casa do ciclista, que nos acolheu super bem. Seguimos para o teleferico e as bikes foram colocadas uma a uma em cada teleferico. Chegamos em el alto e de la fomos para batalla. Um amigo argentino se perdeu e so encontramos na cidade que iamos pernoitar. Acabamos ficando em uma igreja.
20 de dezembro
Fomos ate a praça onde tomamos o cafe da manha. Manga e banana. Depois seguimos ate tiquira, no meio do caminho paramos compramos macarrão e ovo. E fomos ate tiquira onde pegamos um barco ate yanguyo. La conseguimos alojamento na municipalidade, onde tinha dois colchões. Depois fomos jantar.
21 de dezembro
Dia de chegar em copacabana. Lindo caminho pela montanha e vista para o lago titicaca. Quase chegando encontrei com uns brasileiros do mato grosso do sul que estavam fazendo uma viagem pelo atacama e bolivia. Pararam tiraram fotos e me deram uma batata frita e pão. Justo no momento que eu precisava pois ja se passava 5 horas e minha comida ja tinha acabado. Depois desci ate copacabana. Me perdi de meus amigos e fiquei em uma hospedagem por 25 bolivianos. Combinei de no dia seguinte ir para a hospedagem que meus amigos estavam. Sai comprei comida e voltei e tirei uma siesta.
22 de dezembro
Fui para o hostel San Cristoban onde estavam meus amigos. La estavam muitos argentinos que vendiam pulseiras na praça e faziam malabarismos com bolas. Depois chegou duas amigas, uma da Republica Checa e uma italiana que ficaram muito conosco.
23 de dezembro
Fomos caminhar ate o alto para ver copacabana de cima. Uma linda vista lembrando um pouco a vista do cristo redendor. Ess copacabana esta a 3800 metros de altitude.
24 de dezembro
Natal no hostel. TInha muito argentino e turistas e combinamos de cada um dar uma grana para a ceia de natal. Compratimos e comemos. Um diferente natal com viajantes, mochileiros e cicloturistas. Uma familia de viajantes.
25 de dezembro
descanso
26 a 28 de dezembro
Fomos para Ilha do sol, eu, os argentinos, o ingles e duas amigas do hostel, uma italiana e uma tcheca. Duas horas de barco por cerca de R$10 cada um.
La chegando procuramos um lugar para colocar a barraca. Logo em seguida uma chuva e vennto muito forte . Depois fizemos uma festa na barraca.
Dia seguinte uma passeio pela ilha uma trilha e vista maravilhosa.
dia 28 voltei as 10 horas para copacabana e meus amigos as 13 horas.
29 de dezembro
Dia de sair de copacabana. Me perdi de meus amigos e chegando a juli fiquei em uma hospedagem. 1 dia do Peru.
30 de dezembro
Nao consegui tirar dinheiro no caixa eletronico da cidade. E sai muito tarde. 20 km de pedal e meu pneu furou. Acabei pegando uma carona com um carrinhos e minha bike balançou muito. Depois peguei um onibus ate puno. Onde encontrei meus amigos.
31 de dezembro
Ultumo dia do ano. Cocnheci a amiga de couchsurfing Mayza, professora muito culta que passou conosco o ano novo. Primeiro comemos uma pizza depois fomos a um karaoke vazio. A 15 minutos do novo ano fomos a praça ver os fogos.
De santiago a Atacama
03/09/2016 09:28
01 de setembro
Dia de começar a pedalar, sair de Santiago. Fim das férias no Rio. Sempre meio tenso sair de uma grande cidade. Me despedi de Pilar e seu cachorro Tufo e segui para Curacavi para casa de Jimena e familia. Chegando lá fui muito bem recebido. O trajeto foi rápido e cheguei na hora do amoço. Fui recebido Jimena e seu pai, depois sua mãe apareceu. E já me convidou para o amoço, frango com arroz e salada de tomate e repolho roxo. Muito amáveis e curiosos com a viagem. Jimena era arqueologa e gostava muito de viajar. Depois fui descansar e a noite comi um delicioso lanche (once) com sopaipilla(pão frito), também doce chileno e chá. Depois ficamos conversando eu Jimena e sua mãe até tarde, na hora de dormir. Seu pai ficou vendo o jogo das eliminnatorias Chile e Paraguai.
02 de Setembro - De Curacavi à Valparaiso
Saindo de Curacavi me despedi da familia recebi um pão com queijo e escova de dente de presente de sua mãe. Segui estrada com descida e subida nao muita. Ate chegar a um tuneo Zapata que nao podia passar de bicicleta e não tinha acostamento. Lembrei e minha amiga Pilar de santiago que tinha falado nesse tuneo e disso que eu ligasse para o SOS, telefone que ficava a frente do tuneo para um carro ir ate mim e me levar ate o outro lado. Chegaram em 10 minutos e bicicleta posta fui ate o outro lado do tuneo. Depois continuei ate Vina del Mar com bonita praia e segui pela praia ate Valparaiso. MInha amiga Janett combinou comigo na praça de carro , chegamos praticamente juntos as 18:30. Depois subimos o morro para ver o Por do sol . Valparaiso e cercada de morros com casas e beleza fora do tradicional com muita arte e grafite nas paredes das casas. Parece um pouco Santa Tereza no Rio.
Depois fomos ao mercado e ate sua casa. Depois fomos pegar seus dois filhos Efraim de 8 anos e Matheus de 5 anos. Na volta fiz uma pasta com cogumelos acrescentei um molho de alho que Janett tinha feito. FIcou muito bom e tomamos um bom vinho casillero del diablo. Dormi depois no sofá.
03 de Setembro
Saimos para conhecer Valparaiso. Muita arte e beleza . Cidade diferente das demais do chile. Gostei muito. Muitas fotos de seus grafites, ruas com musica e artesanato. Depois fomos a casa de Pablo Neruda e tiramos fotos na praça do mesmo nome.
Mais uma caminhada na cidade alta. Depois janett foi pegar os filhos e combinei com ela na praça. Fomos a uma festa da prima que ia ter bebe. Um pouco chato mais acabei conhecendo seus pais, muito diferente da artista Janett, que disse que sempre foi a ovelha negra da familia. ENtendo pois ser artista e ser 100 anos a frente de seu tempo nao é todo mundo que entende . Mais me identifiquei muito com ela e a entendia.
04 de setembro
Passeando por Valparaiso consigo entender porque Pablo Neruda vivia nesse lugar incrivel. Depois fiquei sabendo que o McDonalds não deu certo e fechou as portas. Seus dignos moradores preferiram comprar e se alimentar com comidas locas nas lindas ladeiras, cercada de muita arte, linda paisagem. Fomos caminhar pela feira de pulgas onde milhares de comerciantes vender coisas novas e usadas. Tambem fui informado que os moradores não querem um shopping na cidade. Nao precisavam.
Fomos a praia a tarde eu e Janett. Eu de Calça comprida, bota e jaqueta. Nao parecia um carioca na praia e sim na neve.
18 de outubro
Dormi bastante. De manhã Claudio foi até a casa que estou em frente à seus pais. Depois fui tomar café na casa de seus pais em frente. Na hora do almoço fomos a copiapo de carro para almoçar em sua casa com sua mulher e sua filha pequena. Chegando em sua casa vi que tinha uma bananeira pequena mais claudio disse que devido à clima mais seco não costuma nascer banana. É a primeira vez que vejo banana sendo plantada no Chile.Depois voltamos.
19 de outubro
dia de seguir viagem. Encontrei um suico viajando de bicicleta com destino ao sul ia um ritmo bastante forte pois tinha tempo para voltar para casa, pedalava em torno de 150 km por dia. Depois parei no posto copec e comprei um suco e um sanduwiche, um pouco caro. Logo em seguida Fernando outro viajante de bike passou por mim e seguimos juntos para caldera na casa de sua amiga que nos recebeu super bem. Patricia era uma ex exilada chilena que morou na alemanha fugindo da ditadura.
20 de outubro
Fomos até a feira. Depois passear pela cidade e conhecemos até ao museo paleontólogo. O melhor da América do Sul aqui em caldera. E decidimos ficar mais um dia . Depois fomos ajudar a ajudar a patricia seu marido e filhos a recolher as plantas da feira e colocar as coisas no carro e levar para despensa. A tarde comemos uma tortilha de cove flor.
21 de outubro
Despedida de patricia e familia de caldera. Um café da manhã reforçado nos deu. E seguimos eu e o uruguaio pela costa. Nublado o tempo e ótimo para pedalar. Coloquei minha bandeira do Brasil na bike. Derrepente um carro buzinou e parou a nossa frente. Era um casal de brasileiros que viajava pelo Atacama, Paraguai e Peru. Eles tinham um canal no YouTube e nos entrevistou. Depois seguimos. Chegamos a um povoado caleta torre inca onde umas famílias moravam. Era o nosso contato de patricia. E ficamos acampado em frente ao mAr. MAis tarde chegou o pescador chefe Pedro da região e nos ofereceu marisco e ouriço para comer. Depois convidou para sua casa onde conversamos tomamos chá e comemos pão com marisco frito.
22 de outubro.
Havíamos somente 30 km para chanaral. Pedal tranquilo e clima fresco. Chegamos e acampamos em uma casa abandonada em frente ao posto Petrobras chile. Depois fiz um arroz e comemos com lentilha. Um rato pequeno entrou na barraca de Fernando.
23 de outubro
Saimos, agora em direção a rota 5. A brincadeira iria começar no Atacama. Passamos antes no mercado e fomos à praça acesse internet livre e tomar café da manhã. Até Antofagasta sería 400 km. Fomos tranquilo, com subida mais não muito íngreme e sim tranquila. Paramos algumas vezes para tirar foto da paisagem deslumbrante das montanhas. Parecia Marte. A temperatura chegou ao maximo de 35 graus mais como estava ventando não sentimos tanto o calor. Já quase chegando uma descida impresionante de quase 10 km e temperatura que em menos de 3 horas caiu a 14 graus. Achamos um restaurante em las bombas e o dono nos permitiu acampar em um dos galpões. Depois comemos um churrasco(aqui pão com carne) e chá.
24 de outubro
Día duro 80 km até talarle. Sol o dia todo na cara. No. final descida de 20 km até o mar. Depois fomos tentar trocar dolares para Fernando. Nao entendo que como uma cidade no meio do atacama nao tem muita casa de cambio. No verao deve haver muitos turistas, e acredito que nao esta preparada para receber. Depois fomos a lanhouse e depois procuramos algum lugar para dormir, j´a a noite perguntando na municipalidade (prefeitura) o funcionario avistou o brasileiro saindo do cafe e nos disse, fomos atras dele. Juvenaldo ja vivia no chile a 20 anos e tem um café e nos acolheu em sua casa acampamos no quintal. Ele tambem era mecanico e gostava de viajar. Estava construindo um trailer para acoplar a sua pickup. Já havia viajado de moto para o brasil e conhecia muitos paises a trabalho tambem. E ainda fez um jantar para nos. Ja tinha 65 mais era muito divertido sua maneira de ser.
25 de outubro
Acabamos vindo de carona com juvenando até antofagasta. Era um dia que iriamos fazer muita subida e dia seguinte um trajeto que teriamos que dormir no deserto e diziam que fazia ate -7 graus. Preferimos ir de carona.
Em antofagasta comemos choriço com pão na sua amiga boliviana, depois fomos resolver algumas coisas com ele de carro e ir a feira. As bikes atras da pickup. A tarde deixou-nos na praia onde ficamos ate 11 horas. De la seguimos para a casa da americana Grace do couchsurfing. QUe morava com uma chilena que fazia estagio em antofagasta. Grace trabalhava numa ONG que apoia empreendedores no chile. COmpartimos comemos feijao com cerveja. E dormimos com nossos conchoes em no chao da sala.
dia 26 de outubro
Dia de descando e conhecer um pouco a cidade. Conhecemos as ruinas de huanchada que foi uma mineria no seculo XIX. Agora é um museu mostrando os beneficios das empresas mineiras para a cidade( mais não mostrou a parte critica como poluiçao da agua e etc) um pouco da regiao, fosseis de milhares de anos e etc.
Depois fomos ao centro e a noite fizemos pizza para Grace e Cassandra que nos receberam super bem em sua casa. No final Grace tocou violino.
30 outubro
Hoje partimos para variar um pouco tarde. Paramos em um mercadinho. Vendi 3 fotos lá para a dona e um hóspede. E Fernando vendeu uma camisa. Saímos felizes e com planos de vender mais. Depois paramos na copec (posto de gasolina) e lá ficamos. Não dava mais para pedalar com 40 graus. Depois chegou 1 funcionário do Peru. E vendi mais uma foto. Mais uns motoqueiros de Coritiba vinheram falar comigo, fizeram o Atacama e estavam voltando. Depois seguimos para Chacabuco uma ex salinera e prisão de presos políticos na ditadura Pinochet. O funcionário nos recebeu e permitirnos acampar. Acampamos dentro do banheiro feminino. Depois ele nos chamou e nos fez um jantar e conversamos enquanto víamos futebol na TV.
31 de outubro
Ganhamos Ainda de David um saco de maçã para viagem. Descemos até o posto para comprar água e pão. Seguimos viagem. No caminho fomos a uma salitrera el termómetro marcava 45 graus. Logo em seguida vimos uma árvore no deserto e resolvemos parar para tirar uma siesta. Ficamos até as 16 hs. Continuamos a viagem com calor Ainda que só diminuiu depois das 16 horas. O vento estava ajudando. Logo em seguida um carro parou na nossa frente e tirou uma bandeira do Uruguai e estendeu enquanto chegávamos. Eram dois casais de idosos que estavam viajando e nos felicitou, tirou fotos e seguimos. Chegamos em Serra gorda e fomos na tranquila praça. Crianças andavam de skate. Aparelhos de ginástica pra idosos. Sem duvida o melhor lugar da pequena cidade. Conversamos com os carabineros(polícia ) que nos permitiu acampar na praça. Depois ficamos na praça e crianças chegavam para nós perguntar de onde eram, quanto tempo viajando de bike. Uma nova maneira de viver que eles não esquecerão. Depois tomamos uma cerveja.
1 de novembro
Dez meses de viagem, um filme na cabeça de tudo que passou até agora superando expectativas positivas. Muitas pessoas, lugares, culturas me enriquece como ser humano. Só tenho a agradecer a todos. Seguimos para calma. Na estrada um carro nos parou e nos deu água, suco de uva e um bolo. Depois encontramos um restaurante e comemos decentemente depois de alguns dias comendo macarrão. Tivemos prato de sopa, depois peixe , arroz e salada. Depois tiramos uma siesta em frente ao restaurante. Seguimos com a temperatura mais amena. Chegamos quase anoitecendo em antofagasta. Rene nos recebeu super bem em sua casa, fez jantar e compartilhou histórias do Chile e do mundo conosco.
2 de novembro
Dia de descando. A noite fizemos pizza. Rene saiu quando iniciamos a fazer pizza e so retornou as 3 da manha. Relaxadao depois de ter fumado muita maconha. Já tinha mais de 50 anos mais fumava a muito tempo. E eu acredito que os biscoitos dos cachorros também tinha maconha, pois nunca vi cachorro tão relaxado e tranquilo, parecia cao doidao.
3 de novembro
Tava difícil seguir viagem pois dormimos tarde na noite anterior por causa da pizza. Saimosbda casa de Rene e seguimos para praça. Conversando com os funcionários indicaram um lugar ao lado para acampar. Deixamos a bike na praça e saímos a caminhar. Depois fomos a uma hospedagem para ver o preço. Não ficamos e conversamos que precisávamos somente de um quarto ou galpão sem cama pois tínhamos colchões. E não é que conversa vem conversa vai chegamos ao clube deportivo de calama e ficamos justamente no salão fechado sem nada que conversamos horas antes, incrível essas coisas.
Depois fomos comprar água de 6 litros e comida. Difícil achar a água. Mais encontramos. Voltamos dormimos profundo no chão do salão do clube.
04 novembro
Acordamos cedo. Subida de. 50 km e quase início de noite chegamos no ponto mais alto. Água era pouca e 1 carro parou e. Os deu água sem pedirmos. Como sabiam que estávamos precisando? Brasileiros que viajavAm de moto também pararam e conversamos e nos deu água. Descida longa já a noite chegamos a São Pedro e fomos para praça e depois encontramos um camping. Maravilha chegar nesse lindo é famoso lugar pedalando Ainda mais com o céu estrelado.
5 de novembro
Ficamos em um camping e saímos para recorrer um pouco a charmosa cidade. Mais o calor era muito forte e não caminhamos muito. Compramos empanada e voltamos. As 16 horas nos encontramos com Isidora a amiga do fernando que nos ia alojar para os próximos dias. Nos encontramos, um casal de brasileiros viu a bike é veio até mim perguntar sobre a viagem. Depois fomos para casa de Isidora a 5 km do centro. Chegamos e ficamos em uma simples casa no meio da estrada com uma bela vista para o vulcão. Depois fomos a cidade a noite nos três para conversar e tomar uma cerveja. Voltamos também pedalando já quase 2 da manhã cantando e felizes com o céu estrelado iluminando nosso caminho.
6 de novembro
Fomos a um dos lugares mais lindos que já fui. O valle de la luna com suas rochas, pedras , montanhas, estrada e cores únicas. Parecia mesmo que não era a terra e estávamos caminhando na lua ou en outro planeta. Fomos de bicicleta evitando as vans de turismo que ofereciam o serviço por um preço bem mais caro .Pagamos a entrada do parque e iniciamos o bonito trajeto. Depois entramos em uma caverna a pé com as bikes estacionadas em bicicletário. Continuamos o pedal é paramos em uma sombra abaixo de um paradeiro. Ficamos lá por umas 3 horas até passar o sou um pouco. Como eu tinha levado meu isolante térmico colocou lá e tirei uma siesta. Outros ciclistas, vans e carros passavam por nós. Era domingo e o movimento era maior um pouco. Depois uma alemã de bike veio até a disputada sombra e o colchão que a essa hora já tinha duas pessoas sentadas recebeu mais uma pessoa. Continuamos a linda rota co fotos e tranquilidade.
Voltamos e passamos no mercado. Já eram quase 5 da tarde e não havíamos almoçado. Fizemos uma pasta com molho de verduras . E almoçamos quase a noite.
7 de novembro
Pela segunda vez na viagem a gripe queria me pegar. Acho que foi o dia anterior de forte calor no valle de la luna. Bebi pouca água para um local tão seco e quente. Ainda estou acostumando ao clima de deserto. A boca tambem fica seca.
Comprei a tarde um própolis que havia acabado a alguns dias e isso também pode ter sido um dos motivos da gripe. A tarde fui ao centro encontrar com fernando e Isidora e depois fomos a casa de uma amiga sua uruguaia conversar e fazer um lanche.
08 de novembro
Dia de descando. Fiquei gripado pela segunda vez na viagem em dez meses. Ainda estou me acostumando ao clima de deserto. ´E necessario beber mais agua. Tambem passar mais filtro solar e tambem mantega de cacau nos labios e ate no corpo. Mesmo a minha pele que e oleosa fica seca.
09 a ... de novembro
descansando em San Pedro
27 de Nobembro
Dia de sair de Sam Pedro depois de quase 21 dias. Subida muito dificil dos 2400 a 4600 de altitude até a bolivia. O ar nao vinha e tinha que parar a cada 100 metros ja na fase e altura de empurrar a bike. Isso em so 40 km de subida. Depois de 13 horas tivemos que acampar ao lado da estrada em um frio que ja estava abaixo de zero, a tarde fez 35 graus.
28 de Nobembro
Muito frio pela manha. Saimos e ainda tivemos que empurrar a bike por umas duas horas ate chegar a fronteira com a Bolivia. Fiquei preocupado pois tinha que passar pela aduana chilena dia anterior, porem acabou não tendo aduana chilena e depois de conversar na fronteira boliviana passei sem problema. Enfim Bolivia e uma linda vista para o Vulcao Licancabur e a Laguna verde. Paramos mais a frente na entrada do parque e tivemos que pagar 150 bolivianos( a moeda da bolivia). Depois ficamos no albergue em frente. Pagamos R$20 porem o albergue não tinha chuveiro.
29 de novembro
Dormimos bem, saimos cedo mais a roda de fernando nao estava boa e pagamos carona em dois caminhoes que vieram um atras do outro. Os caminhoes transportavam acido sulfurico do chile para a bolivia. A minha bike veio no banco do carona e eu sentado atras na cama do motorista segurando a bike para que não caisse encima do motorista em cada buraco ou solavanco que o caminhao fazia na dificil estrada tanto para bike como para caminhoes. Chegamos em um local onde havia aguas termais e ficamos na agua quente por umas tres horas relaxando os musculos e apreciando a linda vista para montanhas, passaros. Depois o restaurante em frente nos permitiu colocar o colchão e saco de dormir dentro do restaurante e dormimos muito bem.
30 de novembro
Pedalamos e depois de duas horas a roda do fernando continuava muito ruim, o trajeto com muita pedra, terra e vento contra e resolvemos pegar e pagar um jeep que depois de 6 horas chegamos a uyuni.
De Puerto Montt a Santiago
20/05/2016 22:49Depois de 3 dias na casa de meu amigo Sebastião decidi que pedalar até Santiago seria o melhor. Porém, não pela famosa Panamericana 5 e sim por estradas alternativas que irão me levar a parques e paisagens mais bonitas. Pesquisei na internet e achei duas viagens de bicicleta feitas por chilenos que fizeram esse caminho que irei fazer.
Chiloe e seu povo tem um ritmo mais tranquilo o que me fez perceber e ir em um ritmo mais lento na viagem , afinal de contas correr para que? O ritmo doentio, cada vez mais rapido, que a sociedade nos impõe e muitas vezes sem nos darmos conta é difícil mudar E mesmo em uma viagem de bicicleta, que é mais lento, me custou a dar-me conta de que diminuir o ritmo seria melhor. E em Chiloe, apesar de todas as manifestações, me fez muito bem. E voltei menos acelerado. Não que eu estava correndo muito, mais sempre é possivel diminuir e apreciar melhor paisagens, curtir mais pessoas, momentos, cidades, lugares e tudo que na vida corrida e agitada, que nós é imposta, não dá para perceber.
21 de Maio
Sai cedo de casa, ainda escuro para conhecer o Vulcão Osorno, que dizem que está ainda ativo. Fui com meu amigo de couch Sebastião e iriamos de ônibus encontrar um grupo de chilenos e chilenas em Puerto Varas para pegarmos outro ônibus e ai então ir até o Parque Nacional Vicente Perez Rosal e seguir caminhando por uma das trilhas que levam ao vulcão. São 12 km de ida e mais 12km de volta. O trajeto passa-se por areia mole, muita subida, antigas larvas de vulcão e pedras vulcânicas. E é claro uma paisagem deslumbrante por lago e o vulcão é claro. A turma foi animada e almoçamaos no caminho. Valeu muito a pena . É lindo e impressionante voltar no tempo e imaginar esse vulcão expelindo lava e rios de fogo líguido. Depois voltamos a noite feliz por mais esse lindo lugar conhecido.
22 de maio
dia de nadismo
23 de maio
Dia de pedalar. Fui até Puerto Varas onde fiquei na casa de CouchSurfing mariela. Almocei um delicioso nhoque com molho de cogumelo e salada de alface, tomate e cenoura. Mariela era vegetariana e gostei muito de sua comida. Morava em uma casa bem legal ao fundo via-se o vulcão.
Depois fomos passear de carro pela pequena cidade mais muito aconchegante. Uma aluna dela depois chegou para sua aula particular de biologia. Mariela trabalhava em casa.
24 de maio
Fomos cedo visitar o Parque Vicente Perez Rosales, na provincia da llanquihue. Dessa vez uma trilha pequena até o lago. O tempo não colaborou, fomos de carro de Mariela. Choveu quando estavamos no carro porém no parque não choveu. Rochas vulcânicas enfeitavam o parque. E ao fundo o Vulcão Osorno. Na volta passamos na peixaria e comi um delicioso peixe com batatas e salada de repolho e tomate.
25 de maio
Foi muito bom estar com Mariela. Uma pessoa de ótima conversa, inteligente. São dessas pessoas que você gostaria de ficar um pouco mais , pois a conversa combina e nem sentimos o tempo passar. Gostei de ver também seus livros de fotografia e me inspirou para fazer um.
Tomamos café da manhã e nos despedimos, pois Mariela iria sair e eu logo em seguida para seguir a Ensenada, programação do dia.
Fui pedalando por quase 50 km em uma ciclovia até Ensenada. Pedalando por ela imagimamos mais autoestradas com ciclovias. TInha que ser um lugar com colonização alemã, pois eles tem esse espirito de cicloturistas.
Choveu o dia todo mais nem me importei. Ao lado via o vulcão osorno e o calbuco que entrou em erupção ano passado.
Cheguei em Ensenada quase a noite e fiquei na hospedaje y restaurante escala II. Conheci um senhor aposentado, ex motorista de ônibus que ia de santiago ao Rio de Janeiro. Fez isso durante muitos anos. A viagem levava 4 dias.
26 de maio
Segui ainda por mais uns 15 km de ciclovia para depois acabar e incurtar o acostamento. Mais o dia estava lindo, de sol e calor. No final do dia peguei até um bronze. Estava precisando. O caminho muito bonito e seguia tirando foto.
Depois peguei um caminho de ripio e cheguei já escurecendo a Puerto Oktay. Procurei hospedagem mais estava mais caro do que o hotel haase que fiquei. Uma casa bonita e antiga . Fui ao mercado comprar algumas coisas. dormi profundo.
27 de maio
Café da manha incluso. Peneu estava furado e troquei camera. Já sai tarde para Osorno. Pedalei os primeiros 15 km sem acostamento, porém não tinha muito carro, mais sempe é tenso. Depois um pouco de acostamento. Cheguei a Osorno e fui recebido por Jackeline e seu esposo patricio que foram me pegar de carro no centro da cidade. Passamos pela praça que tinha um touro de bronze que é o cartão postal da cidade. É o simbolo da cidade e eles comem muita carne. Fiquei na casa deles. Tinha uma outra casa deles que era de hospedes e de jantar com churrasqueira. Fomos ao mercado no shopping e na volta comemos um churrasco. QUe pessoas maravilhosas.
Conversamos e compatimos.
28 de maio
A rota 5 é muito movimentada. Para piorar esqueci de encher minhas garrafas d´agua. Meu pneu furou 3 vezes. Apesar de tudo cheguei bem em uma pensão em Paillaco . No início da chuva.
29 de maio
descanso
30 de maio
Uma neblina muito forte no caminho. Um acostamento muito pequeno. Coloquei meu corta vento laranja e um colete de sinalização amarelo.
Segui indo bem ate valdivia, quando o pneu furou duas vezes. Troquei e cheguei a tarde. MInha amiga do couch yessenia e sua colega foi me buscar no ponto que marcamos. Depois fomos caminhando até sua casa. Fiquei em um quarto que estava livre. Compartimos um almoço e lanchamos.
31 de maio
Um passeio pela cidade
01 de Junho
Hoje completa 5 meses de viagem. Nossa, que aventura . Quantas experiencias, pessoas especiais no caminho, lugares visitados.
Para comemorar fui a niebla, considerado o balneário mais importante da região, com minha amiga olga, alemã que esta estudando por um ano aqui. Uma simpatica e bonita loira. Fomos ao museu e depois até a praia ver o mar. Na volta ainda encontrei a minha outra amiga Yessenia que estou hospedado. Acabamos comprando um Salmon e eu fiz um gostoso peixe. Como o forno estava quebrado tive que fazer a frigideira.
Ficou muito bom.
A noite fomos ver a partida do chile contra o méxico em um pub irlandes. Tomei uma cerveja de Valdivia artesanal. Depois acabamos indo eu, yessenia, mariana e o amigo delas para uma discoteca.
Chegamos tarde em casa.
2 de junho
Um dia de dencanso depois do da noitada.
3 de junho
Sai da casa das minhas amigas e fui para a casa da familia de Rafaela tambem pelo couchsurfing. Rafaela fazia atletismo e estudava fisioterapia. E iria participar das Olimpiadas do Rio 2016. Achei legal ir lá e conhecer sua familia. Fui muito bem recebido, almoçamos e compartimos. Depois chegou seus pais e irmãos.
Depois fui comprar um novo pneu, uma corrente. Um dia frio em Valdivia. Este rítmo Chilota que me encarnou desde que fui conhecer a ilha está me deixando mais devagar para conhecer os lugares. Mais está sendo legal. Afinal de contas correr para que?
4 de junho
Sai cedo para conhecer a ilha Mancera, perto de Niebla. Peguei um coletivo ( taxi que entra mais de uma pessoa sem se conhecer) coisa que não tem ainda no Brasil mais seria interessante ter. O preço e so um pouco maior do que o onibus. Depois peguei um onibus para niebla e de la um barco porem o barco so havia para corral outra ilha. E depois eu voltava e pegava um para Mancera. Muito bem fui eu lá conhecer a ilha. TIrei algumas fotos e voltei em seguida saiu outro barco para Manceda e peguei. tirei algumas fotos e voltei.
Depois fui encontrar uma amiga da minha 1 couch em valdivia. Fomos conversar em um café sobre as concidencias que acontecem e essa força universal que cresce cada vez mais sobretudo que esta passando comigo na viagem. Ela tambem sentia isso a pouco tempo.
Depois viemos caminhando.
05 de junho
O desapego em uma viagem dessa é uma das coisas mais dificeis de acontecer. Sobretudo por que a mente não esta acostumada a se apegar e desapegar tão rápido. Conhecemos pessoas incriveis e poucos dias depois estamos partindo.
Dessa vez foi com a familia de Rafaela. Me despedi, que já é uma coisa que nao gosto muito e segurei as lágrimas falando meio engasgado.
Sai com destino a San José de Mariquina. E fiz bem os 50 km. Cheguei cedo e ao parar na praça da cidade mais uma dessas concidencias que não sei explicar. Parei e logo em seguida um pessoa perto de mim tirava fotos e resolvi perguntar sobre hospedagem. Ele me indicou e disse que ainda estava incluso café de manhã e janta. Coisa rara. Logo hoje eu estava chegando mais ou menos na hora do almoço e precisava uma comida mais forte pois estava pela primeira vez gripado.
Cheguei na pensao e dona maria depois de me receber ainda veio perguntar se eu queria almoçar um grande bife(e o almoço não estava incluso) depois fui descansar e a noite a janta. Tudo que precisava para continuar dia seguinte sentido Villarrica.
Depois vi o jogo do mexico e uruguai pela copa america e fui dormir.
06 de junho
Tomei meu café da manha na hospedagem da dona maria e segui para Lancoche. La chegando depois de novamente um dia de chuva e um acostamento pequeno fiquei na hospedagem da dona Gladys e pela segunda vez preferi pagar um pouco mais e ter direito a almoço, jantar e café da manha incluso. Uma deliciosa Cazuela que precisava de almoço para esquentar o corpo depois de eu chegar e tomar um banho quente. A noite vi o jogo do chile x argentina.
07 de junho
Segui para Villarrica onde fiquei novamente em uma hospedagem. Novamente dia de chuva. Fui muito bem atendido.
08 de junho
segui para meu couchsurfing Soledad me recebeu em um hostal chamado Mapu mais como era couch surfing a minha amiga não me deixou pagar por dois dias. A tarde fui levar minha calça na costureira para diminuir a cintura e apertar nas pernas. Comprei ela pelo ebay em um tamanho maior.
Fui ao mercado e comprei vinho para contribuir no churrasco(asado)que iria ter anoite com soledad e seus amigos.
A noite chegaram seus amigos e comemos um delicioso asado chileno. Com o incremento de uma salsicha que no brasil não costuma ter. No mais costela, carne de vaca e linguiça.
09 de junho
Sai pela cidade para conhecer um pouco a costa. O dia estava bonito com muito sol, porém frio. A vista do vulcão Villarrica era magnifica com sua metade coberta de neve. Parei quase em frente ao lago chamado Mallofaquén e tirei algumas fotos. O vulcão de Villarrica e considerado um dos mais ativos da America do Sul.
Depois fui a um quiosque de informações turisticas que me indicou ir de onibus uns 25 km de Villarrica chamado Lican Ray e seu lindo lago Calafquen. CHeguei lá e comprie algo no mercado para comer e segui em direção a praia chica. Um lindo lago a minha frente e um banco para sentar. Uma paz imprecionante e uma vista incrível. FIquei lá e um cão sentou ao meu lado. Tirei da sacola meu iogurte que tinha comprado e tomei olhando o lindo lago que parecia até um quadro gigante. Quase ninguém na rua. Dei um biscoito para o cão. Depois segui para omirador em uma trilha e o cão veio junto ( as vezes penso que esses cães que me seguem tanto tempo são incarnação de algum parente meu que ja se foi). O cão seguiu comigo até eu entrar no ônibus e voltar para Villarrica. Conta a lenda que Lican Ray era uma mapuche que se apaixonou por um soldado espanhol e que tiveram que fugir pois não era aprovado pelo seu povo.
Lican Ray também é onde se tem o Triatlhon internacional em janeiro e o encontro internacional de parapent. Um lugar muito lindo.
10 de junho
Sai para Pucon. Eram somente 25 km e fui tranquilo. Acostamento muito pequeno e atençao na estrada. Parei a 14km em uma lanchonete e conversei com um morador local. Acabei dando uma foto para ele da viagem. E ele ficou todo feliz. Depois segui ate o Hostel I love pucon e como eu estava pelo couchsurfing não paguei. Porém como Jorge tinha que trabalhar fiquei andando na cidade por duas horas e fui até o lago villarrica onde se via uma vista incrivel vista para o vulcao. Parei e tomei um café.
Depois voltei e conheci outros hospedes franceses e um argentino que estava viajando e trabalhando como voluntariado na argentina e chile.
11 de junho
Fui com o argentino que conheci Ezequiel fazer uma trilha e visitar uma cachoeira. Caminhamos bastante e no final chegamos em cima da cachoreira . Linda imagem . Depois descemos e vimos a cachoeira de baixo. Depois ao voltar um carro com duas mulheres nos deu uma carona ate pucon.
Não pude ficar mais uma noite de graça no hostel e fui para o outro hostel que tinha pelo couchsurfing. Bravo hostel do Eduardo.
Ja sai tarde, as 20 horas. Cheguei no bonito hostel e Eduardo gostava muito do Brasil, inclusive estava vestindo uma camisa.
12 de junho
Fui visitar o lago caburga de onibus. Lá chegando uma linda vista. A noite vi o Peru ganhar do Brasil com las mano dos Incas
13 de junho
Dia de voltar a Villarrica para seguir a Temuco. Acabei indo antes a Loja de bike El Pelao , onde fui muito bem atendido por Juan e Oscar fez um otimo serviço com trocas de peças desgastadas por mais de 5 mil km de pedal. Trocaram cassete, corente, cabo de freio, polia inferior do cambio traseiro que estava competamente desgastada, alem ca coroa do meio. E desempenaram roda. Um serviço dificil e de otimo profissional. Nao ´e facil fazer isso, em villarrica a bicicletaria nao coneguiu nem tirar a corrente velha da minha bike.
Sai datisfeio e a bike voando. Cheguei em villarrica e iria para Temuco, mais como ja era quase 16hs preferi ficar no hostel Mapu que havia ficado antes de ir a Pucon da minha amiga do couchsurfing Soledad.
14 de Junho
Sai cedo e consegui ir até Temuco. No caminho um carro me abortou. Era o couch eduardo que havia ficado em pucon a 2 dias atras. Estava levando hospedes do hostel para o aeroporto.. Conversamos um pouco e ele partir. Aproveitei para almoçar. A estrada era boa e consegui fazer os 80 km ate temuco. Ainda nao havia onde ficar. Parei para comer umas batatas fritas e depois fui a procura de um hostel. Achei caro e depois minha bateria do celular acabou. Passei por uma lan house e resolvi entrar. Enviei algumas solicitudes para couchsurfing e Julian um colombiano que morava em Temuco aceitou minha solicitude. Fui para casa dele, mais so chegava as 22hs. Cheguei as 21hs e esperei em frente a seu apartamento. Depois ele chegou e fomo para um andar alto 13 andar. Com uma linda vista de temuco. Sem duvida era um dos maiores apartamentos de temuco.
Ele morava com outro amigo de santiago. Conversamos e eles fizeram um macarrao com molho e tambem abacate.
Depois tive que dormir em sua cama, era de casal. Mais senti um pouco estranho. Bem acabei dormindo mais nao muito confortável.
15 de junho
Fui ao museu Regional Araucania onde estava tendo uma exposiçao fotografia e historia mapuche e de tempos pre-hispanicos até a atualidade. Bem interessante.
Depois fui ao shopping e ao mercado jumbo. Achei açai poupa bem pequena por uns R$15. Achei caro e nao comprei. Mais foi bom saber que tem no jumbo, foi tentar mais a frente. Sem duvida em santiago também terá. Acabei fazendo umas compras pequenas, um pouco caro. Esse é um mercado que tem coisas do mundo todo. Diferenciado.
A noite foi a um aniversário de amigo de Dani , uma couch , que nao pode me receber mais me convidou para ir. Seu amigo era presidente de uma associaçao de grupo de apoio para pessoas discapacitadas mapuches e chilenos. Mais para o interior. Tinha também outros amigos no bar. Tomamos uma bebida que parecia caipirinha chamada pisco sour. Depois voltei na noite gelada.
16 de junho
Fui convidado a ir com outro amigo da dani que estava no dia anterior a uma palestra no hospital mapuche. Mais a palestra foi em uma Ruka ( uma tenda mapuche com um fogo no meio) muito interessante. La dentro diversas pessoas mapuches e depois teve musica com instrumentos mapuches. O fundo era para conseguir instrumentos para serem comprados. Voltar a cultura tradicional que aos poucos vão se perdendo.
A noite fomos a um bar chamado La vida ver uma música Chilena ao vivo. Era uma amiga de meu couch que iria cantar. Uma casa bem bonita com paredes repletas de arte. Depois uma outra moça cantou Violeta Parra, uma cantora do folclore chileno. E comemos Chorrillana, um prato tipico do chile que mistura batata frita, diversas carnes, cebola, temperos e alguns outros legumes. Muito bom.
17 de Junho
Dia de fazer nada.
A noite vimos o jogo da colombia x peru
18 de Junho
Dia de passear
19 de junho
Foi dia de despedida e fiz a comida para meu amigo Julian. Carne, pure, brocolis e suco de abacaxi. Depois fui para casa de mãe e filha do couchsurfing,um dia especial, mais um nessa incrível viagem de descobrimento, cultura, compartilhamento e verdadeira saúde a vida. Fui recebido na casa de Erika e sua filha Karla. Duas incríveis chilenas. Como já viajaram muito todo mundo entendem um viajante. O detalhe Karla vive em uma cadeira de rodas e nem por isso deixa de viver. Já viajou o mundo todo mesmo sendo portadora de deficiencia fisica, ama a vida. O seu trabalho permite viajar bastante. Compartilhamos, comemos e conversamos muito. Parecia que eu já as conhecia a anos. Depois chegou a vizinha Eli, preocupada para saber quem era o "forasteiro". E que vivia como muitos a rotina que a sociedade nos aprisiona e as vezes queremos sair disso e não conseguimos. Resumindo ela também compartiu e conversamos muito. E acabei indo dormir em sua casa e ela teve a primeira experiencia de couchsurfing. E disse que ia mudar e pedir uma licença do trabalho e viajar muito a fora. Moral da História. A verdadeira limitação é da nossa mente. Nós que nos limitamos. Não é uma cadeira de rodas, pouco dinheiro, idade que limita o ser humano e sim nossa mente. Se você quer você faz!!! Muito feliz de conhecer essa familia e sua vizinha. Muito obrigado por tudo e pelo aprendizado!!!
20 de junho
Fiquei até tarde na casa de Eli. Ela deixou o café da manhã para mim pronto antes de ir ao trabalho. Comi e esperei ela chegar para o almoço. Almoçamos e já era 16hs. Depois fui para a casa da Karla e Erika minhas couchsurfing do andar de baixo. Lá ajudei a fazer pão e pastel e compartimos a noite. Mais um dia especial.
21 de junho
Primeiro dia do inverno, muito frio mais mesmo assim fui caminhando por uma hora até ao museu ferroviário Pablo Neruda. Lindo museu a céu aberto com trêns que eram quase hoteis ambulantes que funcionava na época da decada de 1930. Na verdade não sei por que essas coisas não funcionam hoje em dia. Ainda me lembro de quando era criança fui uma vez a uma viagem do Rio a Sâo Paulo de Trem e ainda havia quartos e camas, depois disso acabou. Foi fantástico!!!
O museu também tinha muitas poesias a céu aberto.
A noite fui a uma exposição de fotografia na ilha Rappa Nui onde se encontra estatuas de mais de 500 anos feitas em pedras de até 10 metros.
depois voltei e lanchei com a vizinha Ely.
22 de junho
Saí destino a Labranza. La fiquei na casa de minha outra amiga do couchsurfing Pamme. Ela me recebeu super bem. E fiquei super a vontade em sua casa. Depois ela teve que sair e fiquei sozinho em sua casa. Depois fizemos chaparritas, um salgado em forno com champignon, salame e ovo. Muito gostoso. A noite vimos o Chile ganhar a colômbia.
23 de junho
Segui para Nova Imperial e fui recebido pela irmã de Carmen que me ofereceu caqui. Nem acreditei que existia caqui aqui no chile. Comi aquele caqui delicioso, depois me ofereceu um delicioso almoço com uma carne assada muito macia e uma batata. Mais tarde chegou Carmen e seus pais. E novamente lanchamos. Já estou ficando inchado no chile de tanto comer esses dias. E já sentindo falta de não comprar mais pão. Vou passar a comprar mais frutas, granola e aveia.
24 de junho
Fui conhecer o museu mapuche da cidade. Ganhei um desconto e paguei apenas mil pesos. Depois que saí achei caqui e levei alguns. Também levei um pomelo para tomar mate.
Depois almocei um salmão frito e fui dar uma volta de bike para tirar umas fotos e ir até uma ponte e um grafite bonito da cidade.
A noite seu pai fez um asado e comemos e compartilhamos.
25 de junho
Já estava preparado para seguir viagem e pai de Carmen , seu Cupertino me convidou a ir ao sítio. Foi um ótimo dia. Com direito a matar e comer um porco, pegar maça do pé passear com sau avó de 85 anos até a casa antiga que ela viveu. Depois voltamos para sua casa. Um dia especial. Lembrou o sitio de meus avos que tinham em Campo Grande.
26 de junho
Saí com destino a Puerto Dominguez. A mae de minha couch ainda me deu alguns ovos cozidos da sua granja e três pedaços de carne. Que famìlia incrível.
Chegando a Carahue havia uns trêns antigos que fotografei. Depois a poucos quilômetros de Puerto Dominguez passou um carro por mim e saiu o Leonardo que me disse que jà tinha feito a patagônia de bike. DIzia que eu poderia ficar em Puerto Saavedra em sua casa, ou melhor na casa de seus pais pois sua esposa nao ia muito com a cara de cicloturistas.
Cheguei a Puerto Dominguez e fiquei em uma hospedajem na rua principal da cidade. Náo tinha internet. A noite vi o chile ser campeao na televisao da hospedagem. A imagem estava muito ruim mais deu para ver. Parecia aquelas imagens de antigamente.
27 de Junho
Sai da hospedagem e fui atè o barco que me transportaria para seguir pedaleando atè Puerto Saavedra, um passeio bonito, náo paguei nada e havia somente mais um carro com um casal. Saiu as duas horas do feriado de segunda feira.
Jà saì e voltei a pegar ripio, faltando 10 km para chegar a cidade parei em um cafè em uma barraquinha de uma familia mapuche. Depois fui convidado a entrar para dentro da casa e tomar um cafè. La dentro tinha crianças e adultos e enquanto tomava o café e comia pao conversava com os mapuches sobre a viagem.
Uma mapuche me convidou para ir para sua casa iria me dar hospedagem e incluso cafè da manha. Seu marido e sua máe era Rappa Nui e movaram là. Là em sua casa conheci sua familia e seu marido fazia os moais e vendia outras artesanias. Sua mae apareceu logo em seguida e me levou para o mato. Uma figura, quase na escuridao total saimos eu ela , com seus 65 anos, e tres cachorros. No meio do mato para procurar seus gados. Por sorte eu tinha lanterna no celular, e mesmo com a bateria acabando seguimos naquela escuridáo. Depois voltamos pegamos a lanterna e sua máe queria me levar para conhecer o mar. Seguimos por mais duas horas no meio do matagal. Foi uma experiencia incrível com aquela Rappa Nui me contando historias e lendas de seu povo. Gostei muito de conhecê-la e ver que nao tinha medo de nada.
Depois voltamos e eu tomei um banho de caneca, pois a agua estava fria.
28 de junho
No café da manha outra surpreza. Depois de colocar pao e café na mesa a minha amiga mapuche veio com um prato de carne de cavalo para acompanhar. Confesso que foi um pouco indigesto para aquela hora da manha e eu pensando no cavalo, coitado. O gosto era bom, como meio bife de vaca e meio figado.
Segui para Puerto Saavedra e là chegando contactei o Leandro que dias atras me disse que poderia ficar em sua casa. Depois fui ao seu trabalho e ele me levou para sua casa para almoçar. Conheci sua filha linda de 1 ano. Depois ele voltou para o trabalho e eu fui tirar algumas fotos da cidade. Na volta passei em seu trabalho. Saìmos e eles me deixou na casa de seus pais, onde eu iria passar a noite.
Eles haviam um nègòcio ao lado onde moravam e tambèm tinha lan house onde eu escrevi o blog. Conversei com seu pai e depois fui convidade para fazer um lanche. Mais uma familia bem bacana que conheci. Depois chegou seu irmáo que tambèm fazia cicloturismo. E me mostrou seus alforges ortlieb.
29 de junho
Fui ver a dança de cueca ( dança tipica do chile) . Depois segui para Tirua. Como enfrentei ripio e ja sai tarde fiquei a 30 km. Passei em uma lanchonete já quase anoitecendo e perguntei por alguma hospedagem. Me informaram mais 2km em uma escola. Rani era inspetora de alunos e nao so me deu alojamento como nao cobrou nada. E ainda me ofereceu lanche e cafe da manha de graça.
30 de junho
Sai cedo e cheguei cedo a Tirua. Acabei almoçando bem barato em um restaurante. Tentei ficar na casa de minha couchsurfing mais ela trabalhava ate tarde. Acabei ficando em uma pensao que nao havia internet mais um otimo jantar incluso, charcican e frango.
01 de julho
Hoje um dia especial 6 meses de viagem. Pedalei quase 70 km ate Canete. E fiquei em um hostal meia boca. Com internet muito ruim e quarto bem pequeno.
02 de julho
Fui ate Curanilahue. Onde fiquei no residencial 958 do Sr. Antonio, sua esposa e mae. Ao contrario dia anterior esse alojamento possuia muito espaço. Deu ate para eu colocar a bicicleta dentro e resolvi ficar mais um dia.
03 de julho
Continuei em Curanilahue. Aproveitei para descansar. Pois já havia quase uma semana direto de pedal. A internet era boa e vi o jogo do flamengo x corinthians. Sai tambem para tirar fotos e ir ao mercado.
04 de julho
Fui ate coronel. Algumas subidas ingremes mais como a estrada era boa consegui pedalar bastante. Fiquei no residencial monica. Um lugar bem simples. A recepcionista não sabia nem se tinha internet. A noite me disse se iria sair pois iria trancar a hospedagem e ir embora e so voltaria dia seguinte. Surreal. Aparentemente so tinha eu na hospedagem.
05 de julho
Dia de ir a Concepcion, a segunda cidade mais importante do chile depois de Santiago. Nao havia que pedalar muito porem o transito nos 15 km finais era intenso, e caminhoes e carros passavam por mim bem perto. Mais segui tranquilo porem verifiquei que minha roda estava rachada. Ocasionada possivelmente pelo desgaste da sapata de freio que ja estava no aço, quase sem a borracha que fazia-a freir. Isso fez com que esquentasse a roda. Mais consegui chegar a cidade. La, depois de passar pela linda ponte, cheguei a uma rua chamada maipu, que havia diversas lojas de bicicletas porem so uma, a do Manolo(Taller de bicicletas), a segunda da rua do lado esquerdo conseguiu ver soluçao para o problema.
As outras não quiseram fazer pois dava muito trabalho e preferiam vender. Deixei as coisas na casa de Olivia, minha couch, e voltei la. Deixando novamente a bike para pegar no dia seguinte. Depois voltei e fui com Olivia passear um pouco pela cidade, acabamos vendo um violinista tocando e com um boneco que ele criou tocando piano a sua frente, muito bonito. Depois fomos jantar no restaurante "embora", um bije a lo pobre com fritas e ovo. Muito bom. Olivia e muito simpatica e me senti em casa.
06 de Julho
Sai para conhecer a cidade. Me pareceu moderna, com ciclovias, parques, museus. Era conhecida como a Cidade Universitaria, pela quatidades de estudantes e Universidades.
Fui a Pinaconteca ver um mural lindissimo sobre a America Latina e tambem esposiçao de quadros. Depois fui visitar de onibus a cidade de Talcahuano e Caleta Tumbes. Saquei fotos e almocei mariscos.
Depois voltei e peguei a bicicleta.
07 de julho
Fomos almoçar com sua amiga Vanessa um Pastel de papas( especie de pure com carne desfiada). Na volta sua a amiga de minha couch Vanessa me presentiou com um mapa do chile.
A noite fui com minha couch Olivia a uma feira Artesanal, a noite fiz um jantar de despedida para Olivia.
08 de julho
Segui para Tomé. Algumas subidas. CHeguei cedo as 15 horas e me deparei com uma praia na cidade ao chegar. Muitos Leoes marinhos na areia. .Eperei meu couch Abel ate umas 20 horas e conversei com um morador pinguço ate meu couch apareer. Subimos uma ladeira ingreme. Sua Mae Luzumira estava nos esperando com porotos com rienda( uma espécie de macarrão com feijão). Muito simpática sua mãe, parecia que eu já a conhecia a anos, sempre sorridente. Depois comemos uma marmelada caseira que ela tinha feito.
09 de julho
Fomos a feira para eu comprar alguma coisa antes de partir. Depois abel foi comigo ate uns 3 km pedalando com sua bike dobravel. Ai eu parti sozinho pelo ripio. Duro trajeto ate Vegas de Itata. Procurei um alojamento e nao encontrei. Parei em um bar e eles me indicaram ir até a policia. Fui lá e expliquei a situação. Acabei tomando uma carona no carro da policia, dobrei a bike e coloquei na mala onde geralmente iam os presos. Fui ate a cidade Coelemu pois tinha um outro policial que iria ser subistituido e me deu uma carona.
Cheguei la e pensao castelon onde passei a noite.
10 de julho
Dia de muita chuva e acabei ficando na pensao nesse domingo. Pela manha vi o jogo do flamengo pela internet e a tarde na tv portugal ganhar pela primeira vez a Eurocopa da França.
11 de julho
Fui para Quirihue e cheguei cedo. Na hospedagem que era tambem restaurante ainda tinha uma cazuela de frango que almocei. Depois fiquei conversando com a filha da dona que era tambem professora de educaçao fisica e gostava de viajar. A noite vi dois bons filmes na tv. Um , a teoria o amor e outro o apostador.
12 de julho
Cheguei em Cauquenes e fui muito recebido por Christian e familia. Os dois eram jovens, deviam ter uns 43 anos ja tinham uma filha de 20 anos que morava em Santiago e um jovem de 15 anos. Christian já tinha usado muito o couchsurfing em suas viagens e resolvei retribuir da melhor maneira. Deixando um quarto so para os couchsurfing. Tambem nao deixava faltar nada e tive almoço, café da manha e janta da melhor qualidade. Resumundo um hotel 5 estrelas do couchsurfing. Sua esposa gostava de viajar mais preferia um pouco mais de conforto em um hostel ou hotel, viajava com o filho. A empregada Helena tambem muito gentil me recebeu quando cheguei e lavou minha roupa. O que eu queria mais. Conversamos e comemos uma pizza. Nao tenho como agradecer tanta gentileza. Resta so seguir e recordar de mais esse momento especial.
13 de julho
Christian viajou e fiquei em sua casa com seu filho, esposa e empregada. Almocei cazuela de carne e a noite um once ( lanche chileno) que subistitui a janta. Choveu o dia todo e resolvi ficar.
14 de Julho
Depois de mais um delicioso café da manha com cereais e frutas segui para Chanco para ficar na casa de Karina do couchsurfing. Chegando la fui muito bem recebido. Era um escritorio de arquitetura em que funcionava a empresa e a casa onde viviam mais duas arquitetas. Uma delas Sandra me recebeu tambem muito bem. Tambem trabalhavam la dois estagiarios de Santiago.
15 de Julho
Permaneci em chanco onde fui a praia depois de uma caminhada de 40 minutos por uma trilha. A cidade é bem tranquila e gostosa.
Depois fui ao mercado e Karina me contactou por whatsapp se nao iria almoçar. Disse que sim, comprei algumas coisas e na volta almocei na mesa coletiva com todos da empresa. Cerca de 6 pessoas.
Depois a tarde as Karina me deixou em Pelluhue de carro pois ela e as outras meninas iriam trabalhar pela area. Visitei a praia e sentei no banco para ver o mar.
Depois voltei de coletivo(taxi que pagamos o mesmo que onibus) ate Chanco.
A noite Karina me convidou para jantar em sua casa. Onde eu estava era o escritoria em que ela trabalhava como Arquiteta e tabem empresa. Onde as 4 mulheres trabalhavam. Uma cidade pequena, e essas meninas fortes e determinadas é bonito de ver.
Comi uma rica carne que compartimos com vinho e depois um charuto da republica dominicana, muita convera conversa e a noite ficou animada. . . Mais tarde chegou seu amigo com outras amigas de Santiago que estava fazendo uma vizita. Depois fomos a discoteca local e dançamos muito. Obrigado mais uma vez pela maravilhosa noite.
16 de julho
Dia de ressaca e descanso.
17 de julho
Ia sair para Constituicion mais choveu o dia todo. Acabei ficando mais um dia. Fui a feira da cidade e comprei frutas, verduras e legumes. Vi uns filmes no netflix muito engraçados. A noite a amiga espanhola que tambèm era arquiteta e trabalhava e morava no escritorio casa chegou. Compartilhei com Karina e a Espanhola e comemos cholgas(um marisco) com limao de pica(cidade ao norte do chile).
18 de julho
Despei do pessoal e segui para Constituicion. Um dia bonito de sol e calor. Jà etava atè desacostumado. Meu pneu furou a 10 km do inìcio.
Segui pedalando pela estrada e sem acostamento a maior part do tempo. Parei para almoçar abacate com pão em uma parada de onibus. Chegou um chileno com suas duas filhas que faziam faculdade de arquitetura. Viu minha bike eu disse de onde vinha e ele disse que eu deveria ter tido uma briga por ter abandonado minha familia e esta viajando de bike. E eu disse que pelo contrario eu agradecia a eles por me estar apoiando nessa viagem tão incrivel de descobrimento, conhecimento e muita felicidade. Depois dei uma foto da viagem a eles e no final ele e suas filhas diziam que quando eu voltar poderia ficar na pensão que eles tinham de graça e que ele tinha essa vontade tambèm de fazer o que eu estava fazendo. Mais um momento interessante nessa viagem.
Continuei o pedal e cheguei em Constituicion umas 16hs. Havia combinado com Pablo do couchsurfing que iria me pegar na praça as 18:30. Aproveitei para ir ao restaurante e almoçar.
Depois sai e esperei na praça principal. Pablo chegou e fomos caminhando até sua casa. Ele era Engenheiro e também cicloturista. Estava esperando tambèm a sua hora de sair do trabalho e viajar pelo mundo. Tambèm não via mais sentido na sociedade doentia, consumista. Muito bem articulado falamos de politica do chile e compartilhamos um jantar em sua casa depois de irmos ao mercado.
19 de julho
Acordei ainda tudo escuro. Segui o concelho de Pablo e peguei um trem de constituicion até Talca. Uma viagem linda de 3 horas e meia por uma das ultimas linhas de trem do Chile. O governo do chile preferiu manter a linha do trem que saia mais barato do que fazer uma estrada. O trem seguia em ritmo lento e passava por vilarejos e locais com simples casas, pontes, montanhas, lagos. Uma volta no tempo. Linda viagem. Pessoas do campo que traziam produtos para vender na feira de concepcion tambèm pegavam o trem. O trem saia duas vezes ao dia uma as 07:15 e outro as 16:40. Voltei no trem da tarde.
A noite jantei na casa de Pablo.
20 de julho
Fui em direçao a Duao onde me hospedei em um restaurante hotel em frente a praia. Com um dono super gente fina. Lembrava-me sempre do Romario, jogador do brasil. A pensao nao possuia internet em compensação uma linda vista para o mar e um lindo por do sol. Preferi trocar a internet pela linda vista.
21 de julho
A intensão era ir até Pichilemu porem a montanha que tive que subir com ripio so me permitiu ir ate Bocalemo. E ai fiz o certo pois já estava indo em direçao a pichilemu e voltei pois ja estava ficando sem agua e escurecendo.
22 de julho
Fui ate pichilemu e fique no hostel Kueen. Como disse que era do couchsurfing nao paguei. Fui ao mercado comprar coisas caloricas para repor a energia. Tambem comi um gostoso peixe no restaurante com arroz e salada.
Depois segui e fui ate a biblioteca. Lá havia wifi livre. Contactei Jose Luis do Hostel Kuyen e fui para lá. Descansei e depois fui ao mercado.
23 de julho
Fui ate litueche . Dia todo chuvendo e fiquei na pizzaria e pensao onde depois de chegar comi uma excelente pizza de frutos do mar.
24 de julho
Segui para Melipilla ainda com chuva e muita subida e descida. Fiquei na casa da minha couch Katherinne que tinha tambem um negocio. Vendia deliciosas empanadas. Comi uma quando cheguei. Conversamos e depois fui dormir.
25 de julho
DIa de ir para Santiago. Um dia duro. Sorte que nao choveu e a estrada era boa. Segui no bom acostamento. Iria para casa de Pilar amiga de uma couch Mariela que fiquei em Puerto Varas. Me perdi em Santiago e quando vi tinha que pedalar mais uns 20 km no transito feroz de santiago hora indo pela ciclovia ou com os carros nervosos. Cheguei a noite na casa de Pilar e fui bem recebido.
Pilar era muito viajada e conversamos bastante.
Depois de quase 6 meses e 25 dias e quase 7 mil km cheguei a santiago. Agora irei ao Rio de aviao do dia 28 de julho a 28 de agosto e deixarei a bike com as coisas em Santiago. Na volta irei para o Deserto do atacama. Agradeco a todos que contribuem ou contribuiram com esta viagem. Serei eternamente grato.
26 de julho
Fui com minha amiga pilar passear de carro e seu cão por algumas ruas e praças de Santiago. Tiramos fotos, almoçamos panquecas e tomamos sorvete. Depois uma ida ao shopping. Um dia muito legal com uma pessoa especia.
28 de julho a 28 de agosto
Férias no Rio para as olimpiadas, voltando para Santiago de avião
Chiloe
29/04/2016 10:00Sai já umas 10 horas com destino a Chiloé. Eram 70 km de pedal, mais o asfalto era bom e fui em uma boa velocidade. Chegue a Pargua para cruzar de barco a ilha umas 4 e meia e ja estava saindo um barco. Conheci no barco um casal de chileno que também estava vindo da Patagoônia e vinham conhecer CHiloé.
Já na ilha pedalei pouco nesse dia, pois não queria pedalar a noite. Parei na Villa Chacao um lugar que parece que parou no tempo. Linda igreja e casas com madeira de Tejuelas feitas a muito tempo e que hoje em dia estão proibidas de serem feitas. Vacas passavam por mim nas ruas e havia pouca gente na rua. Algumas lindas casas de artesanato. Perguntei em um restaurante onde poderia alojar e me indicaram a Igreja. Lá chegando o padre não estava, acabei indo para a pensão e hospedagem Rosita da dona Maruja. Lá fui muito bem recebido e fiquei em um quarto sozinho onde havia 4 camas e banheiro.
casa feita em tijuela
30 de Abril
Dormi muito. E fui tomar o café da manha incluso. Café, pão, geleia. Não havia hora para sair da pensão. Diferente dos hostais e pensões que havia passado esse poderia sair quando quiser. Decididamente é uma cidade que parou no tempo. Fui para Ancud onde encontrei um hostal barato por 6 mil pesos no centro da cidade.
1 de Maio
Sai com chuva e tive problemas com a camara que esvaziou duas vezes. Mais não posso reclamar pois a muito tempo não tenho os problemas de esvaziar o pneu que tinha na patagonia.
Hoje fazem 4 meses de viagem e sigo firme em forte nesse meu destino de conhecimento e autoconhecimento. Agradeço de certa forma quem me ajudou até agora cruzando meu caminho e quem me ajuda de certa forma para que o projeto siga em frente.
Cheguei a 30 km de Castro em Dalcahue na pensão(hospedage) da do na Margarita. Já estava quase escurecendo e foi por pouco.
Tive roupa lavada e fiz meu jantar na comida a lenha. As vezes achamos caro hostel ou hospedagem mais pensando bem muitas vezes não é, pois em muitos casos temos café da manhã, ganhamos doce, pão , roupa lavada. Isso tudo tive nessa pensão. Ainda ganhei uma garrafa de agua e umas maças para levar.
2 de maio
Depois do café da manhã de dona Margarita segui até Castro. Cheguei cedo a cidade e rodei um pouco até encontrar um hostal bonito e bem pintado artisticamente e tive que ficar lá, chamado hostalomera. Tirei algumas fotos das casas em palafitos ( construções, muitas com mais de 100 anos com estacas em lagos).
Almocei no restaurante do hostel, uma especie de canja sem arroz de entrada e depois um pure com carne e legumes e um refresco.
3 de maio
Fui até Chonchi e depois de barco atravesei para ilha Lemuy e fui até puqueldon onde fiquei na hospedagem da dona Flor. Passei por umas tres barricadas de pescadores que faziam protestos contra as empresas de salmão que poluiam a água. Mais bicicleta passa, só carro que não.
4 de maio
Saí da ilha e fui até Queilén, e já enfrentei uma barricada de pescadores com pneus pegando fogo. A estrada depois disso estava quase sem carro e uma paisagem tranquila até a hospedagem San Sebastian.
5 de maio
A intensão era voltar de ônibus mais devido a manifestação dos pescadores não saia onibus e não tinha previsão de quando. Então tive que voltar pedalando. Chuvia e as subidas eram muitas. Colocava a roupa de chuva e como não era constante a garoa retirava a roupa pois esquentava muito ao pedalar. Parei para almoçar arroz com feijão preto que comprei no mercado em caixa. Só assim consegui comer feijão preto, se chamava porotos e vinha em uma caixinha pronto. Sò tive que fazer o arroz na vespera.
Muitos cachorros nas casas latiam quando eu passava, mais sorte que estavam presos. Um dele estava solto e ficava latindo e chegando perto da bike. Eu dizia para ele sair e ele continuava latindo, nisso depois de algum tempo um outro cachorro chegou e impediu o cão que latia de continuar e pulou no seu pescoço para ele parar de latir e eu segui o caminho, foi impressionante a cena, parecia que ele via que eu era boa pessoa e dizia para o outro cão, basta.
Segui até chonchi, passei por mais duas barricadas de pescadores que impediam a pasagem dos carros com seus pneus em fogo na estrada.
fiquei em um hostal bem bonito, de uma cor verde de frente para o mar e com um bom preço, hostal Emarley. Uma casa antiga com quartos grandes.
6 de maio
descanso
7 de maio
Foi um dia especial. Saí de chonchi no bonito hostel e segui em direção a Castro para se encontrar com minha nova amiga do Couchshirfing Ana. Novamente passei por algumas barricadas de pescadores e siimpatizantes pela causa da "maré roja", como se chama a crise pela contaminação do mar pelas empresas de salmão. Desta vez tirei fotos com os pescadores e não só passei como fazia antes. Deve ser a 10 barricada que passei e já ia me acostumando. Vi algumas pessoas caminhando nas ruas, coisa rara por aqui, pois não havia onibus e poucos carros.
Cheguei na casa de minha amiga a tarde em uma bonita rua com casas coloridas e em frente ao mar. Sua casa era bem artistica e ao lado era feita de tijuelas, uma madeira antiga que esta sendo proibida hoje de fazer novas casas.
Já cheguei em ritimo de ativismo. Poucos minutos ativistas ammigos e amigas dela chegaram para fazer "sopa de pilla", um pão frito para levar aos ativistas e pescadores que se encontravam nas barricadas. A noite fui com suas amigas para entregar os pães. Muitos cartazes contra as salmoneras que contaminaram o mar com peixes com uma bactéria que havia neles. Ao invés de jogar no lixo jogaram a uma certa distância do mar, mais não adiantou, contaminando o mar e outros peixes. Produtos que alimentavam a população e são o sustento dos pescadores.
Sigo aqui pois não tem barco para voltar, decididamente estou ilhado na ilha de Chiloé.
Os chilenos se uniram como muito tempo não se via, mais a mídia ( podre em todos os países) não fala nada do ocorrido. Sempre favorecendo aos grandes empresários e poderosos.
8 de maio
dia de descanso
9 de maio
Sai de Castro com destino a Ancud, mais fiquei no meio do caminho. Muito problemas de pneu esvaziando e como ja sai muito tarde fiquei em um hospedagem a 50 km de Ancud
10 de maio
Sai cedo cheguei a tarde e fui direto para a loja de bike. Comprei 1 camara reserva e coloquei freio a disco dianteiro, com o traseiro ficando o freio comum v-brake. A minha amiga do couchsurfing Jessica foi me encontrar e fomos para sua casa a pé.
11 a 13 de maio
Descansar
14 e 15 de maio
Um final de semana de bike sem peso com Jessica até as praias de Ancud. Foram 50 km de linda praia. Polucue e Lechaga. Cercada de rochas e algas. Foi um fim de semana bem legal com essa pessoa especial.
16 e 17 de maio
descanso
18 de maio
Depois de 19 dias em Chiloe decidi tentar atravessar a barca para seguir até Puerto Montt na casa de meu amigo Sebastian que ja havia me recebido antes de eu partir para a ilha.
Foram dias incríveis na ilha. Pessoas especiais como Jéssica e Anita e outras muitas que conheci. Jamais esquecerei esse lugar não gostoso de ficar. Mais viagem tem que seguir e segui pela Rota Panamericana Sur, rota 5 até as barcas. Saí de casa umas 8:30 . Lá chegando não tinha previsão de que horas as barcas sairiam. Um garoto chegou até mim e gostou muito da bicicleta, ele morava nas cercanias e ficamos conversando. Alguns minutos fiquei sabendo que um barco ia sair logo. Dei muita sorte pois poderia ficar esperando até a noite. Entrei no barco junto com alguns caminhões e carros e paguei os 2500 pesos. Depois resolvi que iria tentar chegar até Puerto Montt. Parei em um restaurante e comi uma mistura de canja com batata e de acompanhamento salada e suco. Depois disso segui. Segui pela estrada Panamericana Sur, uma estrada muito boa e em ritimo forte cheguei a Puerto Montt quase anoitecendo, depois não sei porque peguei o caminho para o Aeroporto quando PUerto montt era para o outro lado. Minha lanterna não estava muito firme e segui prendendo ela com a ajuda da mão esquerda o guidão . Muitos carros passavam por mim essa hora e eu pedalava atento. Cheguei ao aeroporto e tive que pegar um onibus até a rodoviaria, mais uns 30 minutos. Ja eram 19hs. A bike entrou no bagageiro do onibus sem tirar um alforge, so dobrando. Como conseguiu isso, nem sei ao certo, mais cabeu.
Tirei a bike do onibus na rodoviaria e so tive o trabalho de sair pedalando até a casa de Sebastian que já havia me recebido alguns dias antes de eu ir para a Ilha.
Passei antes em uma padaria e comprei alguma coisa para levar. CHeguei em sua casa depois de empurrar a bike por uma ladeira de barro e pedra.
Sebastião me recebeu com todo carinho e conhecimento de um viajante andarinho que também conhece um pessoa que também é aventureiro por esse mundo (putz essa foi forte).
Cheguei e ele ainda fez um hamburger para nós comermos com arroz. Depois conversamos, tomei um banho, jogamos um video game nintendo bem antigo e depois de levar uma surra no video game fui dormir.
Patagônia Argentina 2 - El Chalten a Ushuaia
26/03/2016 18:54
PATAGÔNIA CHILENA
03/03/2016 21:08Argentina
03/02/2016 15:00ARGENTINA
Em seguida comecei a pegar rípio( uma especie de pedra e terra) que me custava pedalar e fazia poucos kilometros. Cheguei ao Parque Naciona Los Alerces e depois de pagar 100 pesos fiquei no primeiro camping grátis após a entrada.